Chuva
Hoje a chuva se faz presente.
Mas eu gostaria mesmo é que, a chuva que ouço cair lá fora, caísse aqui dentro de mim. E bem devagarinho lavasse a dor, essa que eu sinto, por você não estar aqui.
Chuva…
Lá fora a chuva cai e aqui respirando fundo eu desejo mesmo é que, meu cigarro
Lá fora a chuva cai e aqui respirando fundo eu desejo mesmo é que, meu cigarro
não apague, nem o vinho,
nem a música se acabem. Por Deus! Eu juro!
O que eu queria mesmo é que a chuva caísse dentro de mim e lavasse as minhas lágrimas. Essas que me alagam por não ter você…
Mas, eu sei que a chuva não fará isso por mim.
Eu sei que o disco uma hora arranha, que o livro uma hora amarela, e que jamais conseguirei me livrar do que está dentro de mim. Que é você e o seu cheiro que prendem num absoluto!
Ah! Chuva…
Meu... Ah! Juro por Deus! Eu queria mesmo é que a chuva que cai lá fora, caísse mesmo aqui dentro e lavasse este lado negro onde nosso barco naufragado está preso.
Eu não consigo conter, por que tudo o que eu queria mesmo, é que a chuva que cai lá fora caísse aqui dentro e lavasse você. Você que está presa as paredes deste meu coração.
Mas, eu sei que a chuva não fará isso por mim…
O que eu queria mesmo é que a chuva caísse dentro de mim e lavasse as minhas lágrimas. Essas que me alagam por não ter você…
Mas, eu sei que a chuva não fará isso por mim.
Eu sei que o disco uma hora arranha, que o livro uma hora amarela, e que jamais conseguirei me livrar do que está dentro de mim. Que é você e o seu cheiro que prendem num absoluto!
Ah! Chuva…
Meu... Ah! Juro por Deus! Eu queria mesmo é que a chuva que cai lá fora, caísse mesmo aqui dentro e lavasse este lado negro onde nosso barco naufragado está preso.
Eu não consigo conter, por que tudo o que eu queria mesmo, é que a chuva que cai lá fora caísse aqui dentro e lavasse você. Você que está presa as paredes deste meu coração.
Mas, eu sei que a chuva não fará isso por mim…
Então... Eu enquanto só. Eu enquanto prisioneira de mim mesma.
Eu enquanto alguém que não vive sem meditar sobre você e sobre o por que,
desisto de querer.
Acendo mais um cigarro, tomo mais uma taça, choro intensamente e me deito.
Eu sei a chuva não fará nada por mim…
Ah! Eu juro! Eu queria mesmo é que a chuva que cai lá fora, caísse aqui dentro e fizesse você deixar de ser hóspede. Como isso não acontecerá, eu!
Eu...
Enquanto chove lá fora, escrevo isso aqui num papel qualquer.
Ah! Eu juro! Eu queria mesmo é que a chuva que cai lá fora, caísse aqui dentro e fizesse você deixar de ser hóspede. Como isso não acontecerá, eu!
Eu...
Enquanto chove lá fora, escrevo isso aqui num papel qualquer.
Só pra constar o que estou sentindo.
Só pra constar o que eu queria mesmo que acontecesse.
Só pra constar que desisti.
E por fim dizer que você ainda não morreu no meu coração.
Que eu suspiro fundo quando me lembro do seu sorriso.
Só pra constar o que eu queria mesmo que acontecesse.
Só pra constar que desisti.
E por fim dizer que você ainda não morreu no meu coração.
Que eu suspiro fundo quando me lembro do seu sorriso.
Odeio a chuva…
Ah! Pena que você...
Ei! Ainda te amo...
Mas eu queria mesmo é que a chuva lavasse esse amor e o levasse.
Enquanto isso, vou adormecendo, ora chorando, ora engolindo o choro,
até a lembrança ir se deitar, até a saudade me deixar, até eu reencontrar você.
Ah! Pena que você...
Ei! Ainda te amo...
Mas eu queria mesmo é que a chuva lavasse esse amor e o levasse.
Enquanto isso, vou adormecendo, ora chorando, ora engolindo o choro,
até a lembrança ir se deitar, até a saudade me deixar, até eu reencontrar você.
Pois sei que a chuva não fará nada por
mim.
Eu te amo!
Eu te amo!
Você amava a chuva e eu te amo.
Ainda te amo!
Não consigo deixar de amar.
Odeio a chuva…
(Daniela Dias)
(Daniela Dias)