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Biblioteca de Fanzines

segunda-feira, 13 de março de 2017

Último pedido...

Último pedido!

Os dias sempre foram difíceis.
Ainda tem sido.
Uns melhores, outros piores.
Mas, e eu?
Eu não me contento em não ter conseguido nada.
Nunca me contentarei com espaços preenchidos com vazios.

Sempre tem tantas coisas acontecendo.
Aqui dentro estou destruída, mas, não de agora.
Anos de desprendimento e desilusão, anos de cotas de perdão.
O mundo a minha volta sorri como se nada tivesse acontecido.
E eu retribuo como se nada houvesse acontecido realmente.
Socorro! Estou cansada de existir por detrás de uma máscara.
Socorro! É o que penso quando sorrio pra foto…

Mas, firme e forte eu tenho seguido em frente.
Bem, ao menos tenho tentado.
Quem estava ao meu lado no começo de tudo?
Onde estão todos agora?
Eu me sinto só o tempo todo.
Eu sei que sou só.
Eu sei que estou.
Quero acreditar em Deus, mas…

Alguém?
Alguém, por favor, ouça minhas orações!
Alguém, por favor, seque minhas lágrimas!
Olha, eu quero acreditar.
Mas, onde ele está?
Onde ele estava desde o começo?
Alguém, por favor, me ame!
Alguém, por favor, conheça meu coração!
Será que existe alguém capaz disso?

Os dias sempre foram difíceis.
Eu nunca tive o que eu precisava.
Ainda não tenho.
E eu não sou de me contentar com cantos e meios
preenchidos com meros vazios.
Estou desnorteada, será que algum dia conseguirei?
Será que ele sabe dessas coisas?
Será que ele existe?
Se existe, será que me conhece?
Por que a verdade papável é que, desde o início eu me sinto abandonada.
e nada mudará o que a história escreveu para mim.

Alguém?
Alguém!
Será que alguém ficará ao meu lado sem me deixar?
Estou escrevendo isso, como uma forma de exaltar a dor.
E eu não ligo.
Não mais.
Não ligo se essa sociedade vai me ver como alguém descrente.
Eu não ligo.
Sou posta a prova diariamente desde o início.
E nunca me provaram nada.
Alguém?
Alguém…

Sempre doeu.
Sempre dói.
Sinto que nunca passará a dor.
Dores!
Mágoas!
Um poço profundo de nódoas que não poderão ser tiradas.
O que eu tenho?
O que eu tenho?
Onde ele estava?
Onde ele está?
Às vezes penso que não tenho o eu quero por que não mereço.
Então, eu ando em círculos sem saber o que fazer pra merecer.
Por favor!
Alguém?

Socorro!
Alguém?
Ouça-me!
Abrace-me!
Ame-me?
Ainda que eu não mereça.
Abrace-me!
Abrace-me!
A cada sorriso e cada tristeza eu tenho sido forte todos os dias desde o começo.
Mas, agora estou cansada de existir.
Cansada de estar cansada.
Devo crer?
Devo desistir?
Devo lutar?

Juro!
Eu preciso de alguém;
Alguém!
Apareça!
Olhe-me!
Abrace-me!
Ouça-me!
Abrace-me!
Perdoe-me!
Acolha-me…

Eu não pertenço a ninguém.
Eu não pertenço à coisa alguma.
Eu não pertenço a canto algum.
Eu quero acreditar.
Mas tem sido difícil, pois quando estou a um passo, o retrocesso me abraça.

Socorro!
Alguém.
Estou sorrindo pra foto enquanto grito por socorro aqui dentro.
Socorro!
Alguém?
Abrace-me.
Abrace-me forte e me ajude a acreditar naquilo que nunca desacreditei.
Socorro!
Preciso manter a esperança.

 (Daniela Dias)

Um dia

Um dia de cada vez


O medo eu deixei para sentir amanhã.
A porta eu tranquei todas as vezes que precisei!
E confesso, ainda a tranco.
Escolhi guardar o medo.
E sempre que preciso o guardo.
Fechei a porta para o que considero injusto.
E estarei sempre fechando, quantas vezes forem necessárias.
Escolhi ser a mim mesma, ainda que isso doa a outros.
Escolhi, pois a mim.
-Viver um dia de cada vez…

Eu tenho sido assim um ser humano complexo.
Sem medo do amanhã, por viver apenas o hoje.
Sem medo de ser diferente!
Sabendo que sou dona de mim.
E de minhas escolhas inconseqüentes.
Acima de tudo a única responsável pelo caminho
que eu mesma decidi trilhar.
Eu sigo minha caminhada para viver!
- Um dia de cada vez…

E para isso tudo funcionar como eu preciso, às vezes eu tranco a porta.
Eu abandono o que me incomoda.
O que me incomodar eu vou sempre deixar.
Sem medo e sem lágrimas, eu deixei pessoas para trás.
E é bem provável que eu ainda deixe tantas outras pelo caminho.
E não é que eu não me importe, com as coisas ou as pessoas!
Apenas escolhi não sentir dor, nem medo neste momento.
Amanhã!
Amanhã eu sinto.
Então eu desliguei e desligo constantemente o que me fere.
Eu tranquei a porta.
E ainda hei de trancá-la tantas outras vezes.
E isso tem sido bom ao menos por ora.
-Um dia de cada vez…

Acontece que não sou lá tão lúcida!
Minha mente só mente, eu sou um caos, uma loucura encubada.
Para estar feliz, eu venho me desprendendo do que me sufoca.
Eu venho abandonando o me prende e me trás incertezas.
Tenho escolhido sempre o que me deixa bem.
Tenho escolhido sempre quem faz eu me sentir segura!
Escolhi viver.
Tranquei a porta.
- Um dia de cada vez…

Algumas vezes eu precisei e ainda preciso dizer ‘’não’’.
E eu sei que isso tenho feito e ainda faz parte da felicidade!
Eu tranquei a porta e guardei a saudade.
Saudade nem sempre é coisa boa.
Quando eu penso que vai doer, eu deixo a dor para amanhã.
Eu tranco a porta.
-E eu vivo um dia de cada vez…

Às vezes eu me afasto!
Às vezes eu me aproximo.
Às vezes...
Sou dona de mim, faço de mim o que quero como quero.
Tento usar o coração um pouco menos do que a sensatez.
Afinal, o coração me faz escolher os caminhos mais difíceis.
Então eu tranco a porta mais uma vez.
E deixo o medo para amanhã.
Eu guardo as lágrimas que me esforcei para não soltar.
Eu desmancho a saudade.
Eu deixo pessoas.
Eu tranquei a porta.
Eu a tranquei.
Eu tranco.
Ainda vou trancá-la.
Eu…
- Tenho vivido um dia de cada vez…

(Daniela Dias.)



-Um dia de cada vez-

-Um dia de cada vez-

(Pensamento sobre mim, Deus, paz e lutas diárias travadas dentro meu eu.)

Tenho errado tentando acertar.
Tenho acertado o que não deveria errado.
Tenho sido um elo sem importância.
Um poço, um abismo, uma inconstância.
De vez em quando eu me dou conta que nada sobre mim é concreto.

Tenho sido cética, mas também tenho orado.
De vez quando eu me sinto longe de tudo.
Da fé, de Deus e dos homens.
Mas só de vez em quando!
De vez em quando...
Eu penso em Deus e minhas forças se esvaem.

De vez em quando eu tenho me sentado pelos cantos da sala.
De vez em quando eu tenho chorado.
De vez em quando eu tenho desistido.
De vez em quando tenho me ajoelho.
De vez em quando tenho agradecido no escuro.
De vez em quando eu resisto à lógica.
E só de vez em quando tenho me agarrado em algum pingo de fé.
Mas isso é só de vez em quando...

Tenho errado tentando acertar.
Tenho acertado o que não deveria errado.
De vez em quando tenho me sentido filha de Deus!
Mas isso é só de vez em quando.
Por que ser filha dele não tem sido fácil.
Tenho encontrado labirintos infinitos dentro de mim.
Tenho lutado diariamente contra meus próprios demônios...

Tenho tentado ser grata.
Tenho tentado ser boa!
Tenho tentado ser solidária.
Tenho tentado ser gentil.
Mas só de vez em quando.
Tenho buscado a paz.
Tenho me desviado da solidão.
Mas de vez em quando apenas.
A paz é um presente caro...
Tenho escrito diariamente sobre meus delírios.
Tenho me tatuado com palavras, versos e rimas de poesias.
Tenho lutado, batalhado diariamente para não me perder dentro do meu próprio eu...

Por: Daniela Dias.










Um milhão

Tenho Aprendido:

Que eu não preciso:
-Ter um milhão livros,
ter um milhão de flores.
Ter um milhão de discos,
 ter um milhão de cores...

Que eu não preciso:
-Ter um milhão de risos,
ter um milhão de dores.
Ter um milhão poemas,
 ter um milhão seguidores...

Eu não preciso de grandes quantidades
de nada ou tudo!
Eu não preciso de exageros e absurdos!
Eu só preciso ter paz!

É de paz que eu preciso!
Paz na alma.
Paz no sorriso.
É de paz que eu preciso.
Dia a dia tenho aprendido...

Daniela Dias.



Um ser humano

Sobre mim?

Eu não tenho nada de mais!
Eu sou apenas um ser humano.
Apenas mais um entre tantos outros bilhões de seres humanos.
Uma mulher que ama o filho.
Uma mulher que ama escrever.
Uma mulher que ama ser capixaba.
Uma mulher que ama a poesia…

Eu não tenho nada de mais!
Eu sou apenas um ser humano.
Apenas mais um entre tantos outros bilhões de seres humanos.
Uma mulher que ama a maternidade.
Uma mulher que ama a escrita.
Uma mulher que ama o Espírito Santo…

Já disse!
Eu não tenho nada de mais!
Eu sou apenas um ser humano.
Apenas mais um entre tantos outros bilhões de seres humanos.
Uma mulher que ama Eddy.
Uma mulher que ama café com leite no copo descartável.
Uma mulher que ama a natureza.
E cheiro de caderno e livro novo!
Uma mulher que ama praias e rios, apesar de amar mais praias…

Eu sou assim!
Eu não tenho nada de mais!
Eu sou apenas um ser humano.
Apenas mais um entre tantos outros bilhões de seres humanos.
Uma mulher que ama ouvir músicas.
Ou uma mulher que ouve a mesma música por semanas.
Uma mulher feita de arte e para arte…

Então já disse!
Eu não tenho nada de mais!
Eu sou apenas um ser humano.
Apenas mais um entre tantos outros bilhões de seres humanos.
Eu sou apenas isso.
Feita disso, nascida para isso, crescida para isso, moldada para isso.
Inconstante, irritante, mas nunca uma vítima ou uma refém.
Eu sou apenas isso.
E eu me orgulho muito…

Me orgulho muito de não ser nada além de um ser humano como todos os outros.
Com erros, defeitos, concertos e defeitos.
Eu sou assim:
Alguém que escreve a qualquer hora em qualquer lugar.
Alguém que escreve desvairadamente dia e noite por amor.
Alguém que escreve somente por amar escrever.
Alguém que escreve por ter esperanças que em algum momento,
dadas todas as circunstâncias da vida, você possa passar por aqui e ler.
Eu sou assim...
Doida sem mistérios, mas cheia de segredos.
Eu sou eu, eu sou você.
- Satisfação!


(Daniela Dias.)

Uma estrela a brilhar!

Uma estrela

Mais uma vez eu vou me sentar aqui neste canto da sala,
e eu vou acender um cigarro saboreando a dor que estou sentindo
e eu vou pegar meu caderno velho para escrever sobre você.
Mais uma vez...

Eu, eu vou escrever sobre o seu jeito inocente!
Vou escrever pausadamente e eu espero que você leia!
Já faz tanto tempo...

Sinto saudades de você, dos seus sorrisos.
Dói não ter você aqui enfeitando a minha vida.
Dói sempre que me lembro de você, de mim e de nós.
E dói lentamente feito doses veneno me matando diariamente.
Bem, estou morrendo por dentro, morrendo por que você não existe mais...

Estou aqui implorando, leia!
Sei, eu te conheci num dia frio de primavera, e que conhecer alguém num dia
pode não ser uma boa coisa, por que dias frios foram feitos para o inverno.
Mas nem tudo precisa ter sentido não é mesmo? 
Agora por exemplo, eu estou aqui olhando para o céu onde você foi morar,
tentando encontrar você entre as outras estrelas, em vão...

Hoje eu quero escrever neste maldito papel, e escrever para sentir a libertação 
das lembranças de quando te conheci e tentei desvendar você.
Quando eu te encontrei tive a certeza que o mundo tinha conspirado a nosso favor.
Eu te vi e meus pés saíram do chão, alcancei a paz apenas com o seu sorriso...

Eu!
Lembro de como os seus cabelos se moviam por causa do vento frio naquele dia.
Me lembro do primeiro cumprimento, do seu abraço, e isso ainda me perturba!
Você é uma estrela no céu, e eu não consigo te encontrar.
Eu sinto que;
- Sinto que preciso escrever aqui neste papel que eu já amassei várias vezes.
Sabe, preciso escrever como eu me lembro de nós correndo na praia, de quando olhávamos as nuvens, dos beijos debaixo da árvore, eu sinto tanto por nós...

Eu preciso que você saiba que eu me lembro dos cafés, das músicas, 
do seu perfume, e de tudo que nos envolveu depois daquele primeiro dia 
em que o universo conspirou. Hoje eu fui acometida a me lembrar de você.
Do seu jeito de caminhar e de falar gesticulando com as mãos, e eu sinto 
saudades até de você me falando que eu não combinava com a sua vida.
Já faz tanto tempo...

Olha! 
Eu ainda estou aqui por você.
Estou aqui fumando mais um cigarro feito louca no canto da sala.
E daqui eu olho para o céu tentando te encontrar entre as outras estrelas.
Já rasurei este papel várias vezes por medo de continuar escrevendo.
Mas, eu preciso, Juro por Deus!
Preciso escrever para que você saiba que eu...
Eu...

Eu não...
Eu sei que compreender estas frases pela metade será difícil,
mas, sei que se você pudesse ler este maldito poema você entenderia.
Você sempre entendia tudo!
Eu não consigo apagar você, esquecer que nós algum dia existimos, 
por que minha memória esta ativada e eu sei que nós existimos...

Foi pena você ter partido!
Foi pena eu ter permitido, está doendo tanto!
Foi pena eu não ter tido tempo de segurar a sua mão,
foi pena eu não ter te puxado para minha direção!
Foi pena eu não ter olhando nos sue olhos para dizer.
(...)
Juro por Deus!
Eu queria te dito...

Eu sei que este papel está amassado demais, eu sei que o texto está tremido,
rabiscado demais, sei que o meu cigarro te incomodava.
E que se você pudesse me ver agora se irritaria!
Eu sei que você odiava ouvir as minhas músicas, e odiava quando eu não te olhava nos olhos.
Você...

Perdoe-me, mas tudo o que eu consigo agora é sentar-me aqui para tentar escrever,
tudo o que eu consigo a acender a apagar cigarros enquanto me lembro!
Tudo o que eu consigo é ouvir a mesma músicas várias vezes.
Tudo me impulsiona, e eu só consigo é escrever este drama.
Eu sinto tanto, eu sinto tanta...

Me perdoe, eu sei que você não vai voltar.
Você é uma estrela no céu a me olhar.
Eu odeio o que eu vou escrever agora, mas, eu sei que você agora é uma estrela,
e que estrelas não lêem malditos poemas de amor.
Juro por Deus!
Se eu pudesse...

Eu iria dizer a você o quanto...
O quanto...
Ainda...
Se eu pudesse ter uma chance eu diria, sim!
Eu diria sorrindo, só pro meu sorriso acompanhar o seu!
Eu te olharia nos olhos, e eu não hesitaria.
Estou com saudades de você.
Se o universo conspirasse a nosso favor novamente eu:
- Finalmente completaria esta frase te olhando nos olhos...

 Daniela Dias.


Uma estrela

(Aos que forem ler, peço que leiam com calma, este poema foi escrito lentamente)
-Poesia-
Uma estrela
Mais uma vez eu vou me sentar aqui neste canto da sala,
e eu vou acender um cigarro saboreando a dor que estou sentindo
e eu vou pegar meu caderno velho para escrever sobre você.
Mais uma vez...
Eu,
eu vou escrever sobre o seu jeito inocente!
Vou escrever pausadamente, 
e eu espero que você leia!
Já faz tanto tempo...
Sinto saudades de você, dos seus sorrisos,
Dói não ter você aqui enfeitando a minha vida.
Dói sempre que me lembro de você, de mim e de nós.
E dói lentamente feito doses veneno me matando diariamente.
Bem, estou morrendo por dentro, morrendo por que você não existe mais...
Estou aqui implorando, leia!
Sei, eu te conheci num dia frio de primavera, e que conhecer alguém num dia
pode não ser uma boa coisa, por que dias frios foram feitos para o inverno.
Mas nem tudo precisa ter sentido não é mesmo? 
Agora por exemplo, eu estou aqui olhando para o céu onde você foi morar,
tentando encontrar você entre as outras estrelas, em vão...
Hoje eu quero escrever neste maldito papel, e escrever para sentir a libertação 
das lembranças de quando te conheci e tentei desvendar você.
Quando eu te encontrei tive a certeza que o mundo conspirou a nosso favor.
Eu te vi e meus pés saíram do chão, alcancei a paz apenas com o seu sorriso...
Eu!
Lembro de como os seus cabelos se moviam por causa do vento frio naquele dia.
Me lembro do primeiro cumprimento, do seu abraço, e isso ainda me perturba!
Você é uma estrela no céu, e eu não consigo te encontrar.
Eu sinto que;
-Sinto que preciso escrever aqui neste papel que eu já amassei várias vezes.
Sabe, preciso escrever como eu me lembro de nós correndo na praia, de quando olhávamos as nuvens, dos beijos debaixo da árvore, eu sinto tanto por nós...
Eu preciso que você saiba que eu me lembro dos cafés, das músicas, 
do seu perfume, e de tudo que nos envolveu depois daquele primeiro dia 
em que o universo conspirou. Hoje eu fui acometida a me lembrar de você.
Do seu jeito de caminhar e de falar gesticulando com a mãos, e eu sinto 
saudades até de você me falando que eu não combinava com a sua vida.
Já faz tanto tempo...
Olha! 
Eu ainda estou aqui por você.
Estou aqui fumando cigarros feito louca no canto da sala,
e daqui eu olho para o céu tentando te encontrar entre as outras estrelas.
Já rasurei este papel várias vezes por medo de continuar escrevendo.
Mas, eu preciso, Juro por Deus!
Preciso escrever para que você saiba que eu...
Eu...
Eu não...
Eu sei que compreender estas frases pela metade será difícil,
mas, sei que se você pudesse ler este maldito poema você entenderia.
Você sempre entendia tudo!
Eu não consigo apagar você, esquecer que nós algum dia existimos, 
por que minha memória esta ativada e eu sei que nós existimos...
Foi pena você ter partido!
Foi pena eu ter permitido,
está doendo tanto!
Foi pena eu não ter tido tempo de segurar a sua mão,
foi pena eu não ter te puxado para minha direção!
Foi pena eu não ter olhando nos sue olhos para dizer...
Juro por Deus!
Eu queria te dito...
Eu sei que este papel está amassado demais,
Eu sei que está tremido, rabiscado demais, sei que o meu cigarro te incomodava.
E eu sei que você odiava ouvir as minhas músicas, e odiava quando eu não te olhava nos olhos.
Você ...
Me perdoe,
Tudo o que eu consigo agora é sentar-me aqui para tentar escrever,
tudo o que eu consigo a acender a apagar cigarros enquanto me lembro!
Tudo o que eu consigo é ouvir a mesma músicas várias vezes.
Tudo me impulsiona, e eu só consigo é escrever este drama.
Eu sinto tanto! Eu sinto tanta...
Me perdoe, eu sei que você não vai voltar.
Você é uma estrela no céu a me olhar.
Eu odeio o que eu vou escrever agora, mas,
eu sei que você agora é uma estrela
e que estrelas não leem malditos poemas de amor.
Juro por Deus!
Se eu pudesse...
Eu iria dizer a você o quanto...
O quanto...
Ainda...
Eu,
Se eu pudesse ter uma chance eu diria,
Sim,
eu diria sorrindo, só pro meu sorriso acompanhar o seu!
Eu te olharia nos olhos,
e eu não hesitaria.
Estou com saudades de você.
Se o universo conspirasse a nosso favor novamente eu:
-Finalmente completaria esta frase te olhando nos olhos...
Por: Daniela Dias.