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Biblioteca de Fanzines

quarta-feira, 4 de maio de 2016

(Escrito para minha querida amiga Danny.)

(Escrito para minha querida amiga Danny.)

Amizade!

Sabemos que estamos muito além dos presentes que comprados.
Sabemos que uma amizade vale uma vida, um sorriso, um abraço e a lealdade!
Sabemos que amigos não precisam se ver o tempo todo,  nem se ligar ou cobrar nada.
Sabemos que amigos só precisam ser leais e verdadeiros quando precisarem um do outro.
E é com um sentimento de gratidão de quem sente grande confiança, que eu quero agradecer pela amizade sem igual.
E por você ser o sazon, o tempero da nossa amizade!
Obrigada por ser minha amiga quando preciso.
Obrigada por ser incrivelmente maravilhosa!
Por ser a Danny sóbria na amizade das Dani´s, por que eu sou a parte doida e exagerada, mas você não, você é meu sazon favorito!
Nossa amizade vale ouro!
Um pote, dois potes, três...


Por: Daniela Dias.

(Escrito num Dezembro qualquer)

(Escrito num Dezembro qualquer)

O amor

O amor que sinto ainda é forte, latente e inconveniente!
Quando eu a encontro, meu coração ainda dispara!
Se meus olhos brilham?
- Não sei.
Mas posso afirmar que o brilho no olhar dela ainda continua o mesmo.
O encanto no sorriso dela ainda permanece lá lapidado, gravado, selado,
fazendo de mim um coração escravo.

Inevitável!
Inenarrável!
Eu não sei quem trai quem.
Se sou eu quem trai o meu coração sabendo que ela é a raiz do mau.
Ou se é ele quem me trai fazendo com que eu sinta ainda algo na presença dela.
- Só sei que a amo!

Tardio!
Doentio!
- Não sei.
Acredito que numa linha infinita de traição de sentimentos,
tudo se dissolve num só momento:
- No momento que fico diante dela.
Isso ainda vai acabar comigo, eu sei!
Mas é irresistível!
Incompreensível!
O amor que sinto por ela...

Por: Daniela Dias.



Escrito aos 16

(Queridos leitores, encontrei este pequeno poema com caligrafia vermelha num rascunho qualquer. Datado de 13 de Junho de 2001, resolvi digitá-lo por achar bonitinho para aquele tempo, pelas minhas contas eu tinha 16 anos na época.)

Poesia
Eu sempre te amei!
Eu te amo!
Eu sempre vou te amar!
Ó poesia, por você parei de respirar!
Ó poesia, dona da minha vida!
Dona do meu sonhar!
Eu te amo tanto!
Tanto que eu durmo e acordo pensando em você.
Ó poesia!
Eu te amo tanto.


Poetisa: Daniela Dias

(Escrita para a Lua)

* Aos que pretendem ler, peço que leiam com calma! Este poema foi escrito num momento de decisão, desapego e dor.*

(Escrita para a Lua)

Metáforas?
Talvez.
Quem sou eu, se não alguém cuja a mente processa mil metáforas para
traduzir o amor amargurado por uma deusa sem bondade alguma?
-A Lua!

Sabe, já faz muito tempo...
E, eu.
E, eu que já fui escrava, eu que já escrevi, recitei, desenhei
e a pintei tantas vezes hoje já não mais...

Juro por Deus!
Juro!
Eu não a amo mais, Lua.

Tantas vezes eu me prostrei,
tantas vezes eu implorei, 
me humilhei para ter o seu brilho no meu olhar,
Juro por Deus!
Juro mesmo!
Eu não a amo mais, Lua...

Uma palavra tem o poder de revirar o mundo,
uma palavra tem o poder de mudar tudo,
por tanto tempo esperei uma palavra sua, Lua.
Hoje a palavra que eu percebo é a palavra...

Lamento!
Mas eu não a amo mais, Lua!
Eu.
Eu,
Eu antes a admirava a venerava, 
fazia de você a razão dos meus versos,
a razão dos meus sorrisos e das minhas poesias, 
antes Deusa, Lua...

Juro por Deus!
Juro!
Eu não a amo mais, Lua.

Metáforas?
Talvez.
Quem sou eu, se não alguém cuja a mente processa mil metáforas para traduzir o amor amargurado por uma deusa sem bondade alguma?
-A Lua!

Já faz tanto tempo.
Hoje eu a vejo em sombra apenas, hoje eu a vejo um ser da constelação.
quem me lesse antes e agora jamais diria, já foi Deusa em meu coração.
Mas hoje não...

É verdade!
Puramente verdade!
É infinitamente verdade quando digo;
-Não a amo mais, Lua...

É verdade quando digo que já não te sinto em meu coração.
É verdade quando digo que Deuses não merecem perdão.
É verdade quando digo, não me olhe ou será em vão...

Súplicas!

Metáforas?
Talvez.
Quem sou eu, se não alguém cuja a mente processa mil metáforas para traduzir o amor amargurado por uma deusa sem bondade alguma?
-A Lua!

Quem me lesse antes e agora jamais diria, fomos amigas, fomos amantes, mas juro!
Juro por Deus, e pelo Sol que agora irradia meu dia.
-Não a amo mais, Lua!

Quem me lesse antes e agora jamais diria que uma dia já fomos amantes,
lapidados diamantes, hoje quebrados, hoje rasgados, hoje triturados.
Mas.
Juro por Deus!
Juro mesmo!
Eu não a amo mais, Lua...

Lua, não peço que me entenda.
Não peço que me perdoe,
apenas peço entenda quando digo;
- Não a amo mais.

É estranho saber que uma palavra pode atravessar a vida, 
rasgar o véu e mover os fundos, mas não pode mudar o fato 
de que eu não serei mais escreva sua, aceite quando digo;
-Não serei mais serva sua.
Por que eu simplesmente não a amo mais...

Quem dera você fosse iluminada o bastante para atingir o ponto do alvo do meu peito,
secar minhas lágrimas, e apagar meus pensamentos, aqueles de quando eu era fiel a você.
Não é conveniente você dormir Lua, acordar lua, dizer que sonhou comigo e sentiu saudades agora?
Entenda;
-Eu não acenderei mais velas, eu não irei fazer uma direcionada a você,
eu não irei mais velar seus brilho ou esperar seu sorriso.
Entenda quando digo;
-É o sol que eu venero agora...

Sinto por não existir em mim um fingimento,
sinto em não poder dizer de fora para dentro!
Sinto não ser mais serva sua, Lua.
Sinto não sentir saudades!
Sinto não sentir muito por não sentir.
Sinto muito!
Não sou mais sua serva fiel.
Sou serva do Sol que me energiza todos os dias...

Metáforas?
Talvez.
Quem sou eu, se não alguém cuja a mente processa mil metáforas para traduzir o amor amargurado por uma deusa sem bondade alguma?
-A Lua!

Bem, uma palavra pode mudar o mundo.
Uma palavra pode enfeitiçar um surdo!
Mas não a mim.
Aceite quando digo;
Não a amo mais.
Juro por Deus!
Juro!
Eu não a amo mais, Lua...

Entenda que eu não sou mais sua serva, 
você não é mais minha Deusa.
Não é minha fé, nem minha religião,
entenda Lua, você não está mais em meu coração.
Existem novos Eu´s dentro de mim.
Novos Eu´s que me fizeram conhecer um novo Deus.
Lamentavelmente para você já não sou mais serva da sua beleza.
Lua no céu infinito, ex-deusa, hoje para mim a sombra da minha mão na mesa.

Juro por Deus!
Juro mesmo!
Não me siga, pois.
Eu não a amo mais, Lua...

Por: Daniela Dias.


Escrever

Escrever

Escrever para mim é tudo, tudo menos um desafio.
Escrever para mim é tudo, tudo menos um motivo para competir.
Escrever para mim é tudo, e quando eu digo tudo é por que é;
- Tudo mesmo!

Escrever
sozinha ou no meio da multidão,
com alegria ou com sofreguidão.
remando, nadando ou andando!
esquivando, entrelaçando ou enfeitando,
vivificando, mortificando ou amortizando.
eu sigo as  vinte quatro horas do meu dia assim,
realmente sendo vívida, crítica e auto consciente, coerente...

Por que escrever para mim é tudo.
- Tudo mesmo!


Por: Daniela Dias.

Era uma vez...

Era uma vez...

Uma mulher, um coração quente!
Uma mulher, um coração latente!
Uma mulher, um coração atraente!
Até de repente!

Era uma vez...
Uma mulher, um coração decadente!
Uma mulher, um coração descontente!
Fora a mulher, restou o coração numa corrente.
Absorvido, seco, empoeirado, endurecido, empedrado!
Discreto, petrificado, concreto.

Era uma vez...
Uma mulher e um coração!
E pelo fato de ambos não viverem um sem o outro,
eles viveram o amor e a dor juntos.
Com uma ressalva:
- Apenas a mulher se recuperou.

Era uma vez...
Uma mulher, um coração quente!
Uma mulher, um coração latente!
Uma mulher, um coração atraente!
Até de repente!

Por: Daniela Dias.



Daniela Dias


Daniela Dias


Era amor?

Era amor?
- Era.
Ah, era amor!

Uma vez de tanto sentir amor por outro alguém,
eu me desprendi do que era mais importante.
(Sentir amor por mim mesma.)

Era amor?
- Era.
Ah, era amor!

O tempo ia passando e eu ia definhando.
Mas eu não questionava meus sentimentos.
Eu acreditava piamente que era a pessoa mais feliz do mundo!

Era amor?
- Era.
Ah, era amor!

Quando me dei conta do quanto tinha me perdido de mim,
eu era apenas mais uma alma perambulando pelas ruas.
Um corpo morto com o coração secando na palma da mão.

Era amor?
- Era.
Ah, era amor!

Uma vez de tanto sentir amor por outro alguém,
eu me desprendi de sentir amor por mim mesma.
E quando me dei conta eu era apenas um ponto na multidão.
Mesmo assim eu acreditava ser a pessoa mais feliz do mundo!
Hoje eu calculo que de certa forma eu era mesmo.
Entre linhas e curvas tortas sem recíproca, ainda sim eu era feliz!

Era amor?
- Era.
Ah, era amor!
E eu não gostaria de me ver naquela situação em mais nenhum momento.
Mas pelo fato de já ter estado, de já ter sentido, eu sei. Posso afirmar.
(Era amor...)


Por: Daniela Dias.

Entre céu e inferno...

-Poema-

Aos que pretender ler, peço que leiam com calma. Este poema foi escrito num momento de extrema importância para mim. Momento de libertação!
Seja forte! Leia devagar...

Céu e Inferno

Prazeres e desprazeres!
Conhecer e desconhecer!
A verdade entre o céu e o inferno.
Devo dizer;
Sinto dizer;
Por que insiste em me apontar?

É verdade!
Sinto muito!
Admito!
Um pedaço do céu e do inferno estão dentro de mim.
A parte céu me abraça forte e me eleva a paz, 
me faz querer flutuar me impulsiona o desejo de perdoar.
Mas a parte inferno me toma.
É verdade!
Sinto muito!
Admito!
A parte inferno me abrasa, impulsiona o meu sangue
até que ele ferva em minhas veias e me impulsione 
a me vingar.
Não queria me decifrar...

Quem sou eu?
Quem é você?
Sinto dizer!
Mas, dentro de mim existe um pedaço de céu,
dentro de mim existe um pedaço de inferno.
E eu me pergunto lucidamente:
-Dentro de quem não existe?
Lacunas!
Labirintos...

Lealdade, articulação, amor, doação, manipulação.
Acaso não existem todos estes sentimentos dentro
destes dois complexos gigantes?
-Cumplicidade!
Sinto dizer!
Não sou um coração tão perverso quanto você julga
que eu venha a ser.
Mas, não queira me decifrar...

Prazeres e desprazeres!
Conhecer e desconhecer!
A verdade entre o céu e o inferno.
Devo dizer;
- Tenho os dois dentro de mim.
Habitando!
Feito melodia, ora alegre, ora sombria.
A verdade entre o céu e o inferno.
Devo dizer;
- Tenho os dois dentro de mim.
Habitando, alegres e sombrios reinando...

Sinto dizer.
A eles serei sempre fiel!
Sinto dizer esta afronta.
Não tente me traduzir!
Eu conduzo meu próprio caminho,
com o céu, o inferno ou sozinho...

Um pedaço do inferno
ou um pedaço do céu.
Acredite não sou tão inocente! 
Bondoso coração, valente!
Imoral e às vezes indecente.
No fundo da minha alma existe
um manto de mel, e em volta
do manto tão puro, abelhas 
preparadas com fel...

Enquanto escrevo, percebo sua leitura
perturbada! Por quê?
Sobre tudo existe um véu.
Até mesmo sobre a fé inabalável que te fez
forte até aqui, para apontar o que acredita saber sobre mim.
Cuidado!
Não serei eu um reflexo de você aqui descrito?

Sinto dizer!
Oh, admirador de mim!
Mas dentro deste meu corpo impuro e lastimável,
e dentro desta minha mente brilhante, admirável!
Existe.
Sim existe um espaço ocupado por este dois gigantes.
-Céu e Inferno não andam separados, entenda isso...

Existe o céu e o inferno?
Por que retrucas?
Por que insiste em se abalar e ofender minha moral?
Ora!
Parta do princípio de ser você mesmo.
Se observe.
E não queira me desafiar!
Pois, o céu e o inferno que você insiste em apontar
para mim estão em você, tente se auto-avaliar.
Olhe-se no espelho.
Em silêncio!
Com a verdade que você sabe onde está.
Pense bem antes de me apontar.
Eu te desafio!
Olhe-se e você irá se surpreender.
- O pecado, o céu e o inferno que você insiste em apontar
para mim, são os reflexos do que na verdade existe em você.

Por: Daniela Dias.