Bem vind@ ao cantinho que reservei para publicar meu ''amontoado de palavras''. Coisas que faço, que sinto e escrevo me atrevendo a nomear por ''poesia''. ''E se alguém perguntar por aí, diga que a poesia é tudo pra mim!'' - Volte sempre...
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Tarde na Ilha
(Escrito a partir de uma tarde agradável no Restaurante Teresão na Ilha
das Caieiras.)
Ilha das Caieiras, Vitória/ES - 30 de Janeiro de 2016.
Tarde na Ilha
Eram quatorze horas, o dia estava lindo!
A Ilha irradiava!
Procurávamos um lugar tranqüilo para comer e conversar.
Logo no estacionamento um rapaz nos abordou com muita simpatia
nos convidando a conhecer o restaurante onde trabalhava.
Ficamos na dúvida, eram muitos restaurantes, de qualquer forma
a abordagem e os argumentos eram bons, então fomos até lá.
Restaurante Teresão;
Chegando lá o ambiente era mesmo agradável, o que nos faltava era ter a
certeza no paladar.
E lá veio ela com um andar calmo nos atender.
Era a garçonete.
E vou te contar, ela tinha uma aura brilhante!
Coisa de gente cheia de paz…
Garçonete;
Ela sorriu com um sorriso bem grande.
Nos cumprimentou, ajudou escolher um bom lugar no restaurante e
ofereceu o cardápio.
Recomendou os melhores pratos da casa enquanto sorria e movia a caneta
e o bloco de pedidos sem pressa.
Ela era paciente, qualidade difícil nos dias atuais.
Enquanto aguardava escolhermos o pedido, ela conversava, movia o corpo
com leveza
entre o pedido e a conversa.
- Pura calma…
Pedido;
Eddy demorou pra escolher, enquanto isso eu que já sabia o que queria,
conversava com a garçonete.
Ela me comovia com sua confiança na cozinheira da casa, que a propósito
ela não se cansava de elogiar.
Eu podia escolher qualquer prato a partir das palavras convincentes
dela.
Principalmente por que eu notava sua confiança na cozinheira.
- Eu poderia comer qualquer coisa dali com os olhos fechados…
Ela;
Por fim escolhemos uma, duas, três casquinhas de siri, batatas fritas e
outras gordices.
Na verdade, tínhamos mais vontade de conversar com ela do que comer,
tamanha era sua doçura e serenidade.
Gentileza, simplicidade e pequenos olhos castanhos de cílios grandes a
descrevem bem.
Lábios carnudos, voz calma, corpo robusto, brilho na alma.
Ela nos serviu, indiciou a mariscada da casa para uma próxima oportunidade,
o que realmente acontecerá em breve…
Realmente a cozinheira merecia todos os elogios e a confiança.
Depois que pagamos a conta, na despedida perguntei o nome dela.
(Emily)
Emily respondeu ela sorrindo novamente.
E já são uma hora da manhã e cá estou seu, escrevendo sobre a tarde
agradável do dia 30 de Janeiro, no Restaurante Teresão, onde comi pratos
inesquecíveis, a melhor casquinha de siri da minha vida, servidos com todo
carinho e atenção por Emily.
A garçonete mais doce que tive o
prazer e a honra de ser atendida nos últimos tempos.
Emily.
Assim feito ela, seu nome é poesia.
Emily simplicidade!
Emily alegria.
Emily!
Á poesia…
‘’E assim terminou nossa tarde na Ilha;
Paz, comida e poesia…’’
(Daniela Dias)
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