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Biblioteca de Fanzines

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Chovia

Chovia

Escrever
será sempre
uma despedida.
Outro dia
era dia de chuva!
Eu caminhava na rua.
Chorava!
Chorava,
enquanto chovia.
Até que eu  decidi
que chorar
já não se fazia
necessário pois, chovia.
Sequei as lágrimas,
abri minha sombrinha.
Quis me proteger.
Dos pingos do choro,
dos pingos da chuva.
Já, não se fazia necessário
molhar-me de chuva ou lágrimas.
Parei...


Escrever
será sempre
uma despedida.
Outro dia
era dia de chuva!
Eu caminhava na rua.
Chorava!
Chorava,
enquanto chovia.
Até que  eu decidi
que chorar
já não se fazia
 necessário
pois, chovia.
Decidi acabar com aquele choro.
Acabei..

Era hora de me  secar.
Era hora de partir.
Era hora de tornar-me pó.
Sequei as lágrimas,
abri minha sombrinha.
Quis me proteger.
Dos pingos do choro
dos pingos da chuva.
Já, não se fazia necessário
molhar-me de chuva ou lágrimas.
Parei...

E foi assim
que eu vivi aquele dia.
Em que chovia e eu chorava.
Até que parei.
Pois, chorar não se fazia mais necessário.
Por que chovia.
Era hora de me  secar.
Era hora de partir.
Era hora de tornar-me pó.
Sequei as lágrimas,
abri minha sombrinha.


E quando eu sequei minhas lágrimas,
e quando eu abri minha sombrinha.
E u encontrei a paz que tanto procurava.
Em minha imaginação pulei de um ponte gigante!
Com os olhos secos do choro.
E minha sombrinha colorida aberta.
Me protegendo dos pingos do choro,
 me protegendo dos pingos da chuva.
Enquanto a paz me abraçava eu pensava:
- Escrever
será sempre
uma despedida...

Por: Daniela Dias.