Bem vind@ ao cantinho que reservei para publicar meu ''amontoado de palavras''. Coisas que faço, que sinto e escrevo me atrevendo a nomear por ''poesia''. ''E se alguém perguntar por aí, diga que a poesia é tudo pra mim!'' - Volte sempre...
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Despedida
Despedida...
Hoje!
Excepcionalmente hoje, eu me peguei revirando o lixo.
Aquele lixo que por algum motivo eu deixei dentro de mim.
E amargamente, desesperadamente hoje, única e exclusivamente hoje,
eu vivi o luto da sua partida...
Hoje! Ainda que o sentimento seja indefinidamente estranho, no entanto,
Apenas por hoje, eu rasguei a garganta e não engoli o choro.
Hoje eu soltei o ar que me valia, e aliviei a dor que nem eu mesma sabia...
Hoje!
Eu que jamais acreditei na morte ou até mesmo na dor da perda,
por que o que me vale são os momentos, finalmente entendi, sim!
Eu entendi, eu senti o lado profundo do luto.
Realmente entendi que as pessoas simplesmente se vão…
Quando varri o lixo que havia dentro de mim, finalmente entendi.
Que algumas pessoas viajam e não voltam mais.
Que algumas pessoas se mudam de cidade.
Que os caminhos mudam de direção e que algumas pessoas se vão.
Umas por que ir, outras por não, o inevitável é que elas sempre se vão…
Hoje!
Intuitivamente, única e exclusivamente me despedi.
Soltei sua mão e deixei você ir.
Deixei você e todos os que partiram da minha vida de alguma forma.
Em meio à dor, o medo e a incerteza do reencontro, encontrei bem
escondidos lá no meu íntimo o amor que os prendia…
Hoje!
Lavei dentro de mim com algumas gotas de lágrimas.
E transformei dentro de mim, fiz de mim um lugar sereno.
Libertei todos que precisavam ser libertados da minha prisão,
do meu caos e da minha loucura.
Deixei você e todos os outros seguirem em frente.
Doeu!
Aliviou!
Por mais que tenha doído, por mais que meu egoísmo ainda os quisesse prender.
Eu os libertei...
Por hora o meu fardo tornou-se mais leve, estou meio em paz, eu diria até suave.
Então, única e exclusivamente hoje eu escrevi estes versos finalizar esta despedida.
E dizer o quanto estou me sentindo livre por ter entendido que precisava libertá-los…
(Daniela Dias)
Hoje!
Excepcionalmente hoje, eu me peguei revirando o lixo.
Aquele lixo que por algum motivo eu deixei dentro de mim.
E amargamente, desesperadamente hoje, única e exclusivamente hoje,
eu vivi o luto da sua partida...
Hoje! Ainda que o sentimento seja indefinidamente estranho, no entanto,
Apenas por hoje, eu rasguei a garganta e não engoli o choro.
Hoje eu soltei o ar que me valia, e aliviei a dor que nem eu mesma sabia...
Hoje!
Eu que jamais acreditei na morte ou até mesmo na dor da perda,
por que o que me vale são os momentos, finalmente entendi, sim!
Eu entendi, eu senti o lado profundo do luto.
Realmente entendi que as pessoas simplesmente se vão…
Quando varri o lixo que havia dentro de mim, finalmente entendi.
Que algumas pessoas viajam e não voltam mais.
Que algumas pessoas se mudam de cidade.
Que os caminhos mudam de direção e que algumas pessoas se vão.
Umas por que ir, outras por não, o inevitável é que elas sempre se vão…
Hoje!
Intuitivamente, única e exclusivamente me despedi.
Soltei sua mão e deixei você ir.
Deixei você e todos os que partiram da minha vida de alguma forma.
Em meio à dor, o medo e a incerteza do reencontro, encontrei bem
escondidos lá no meu íntimo o amor que os prendia…
Hoje!
Lavei dentro de mim com algumas gotas de lágrimas.
E transformei dentro de mim, fiz de mim um lugar sereno.
Libertei todos que precisavam ser libertados da minha prisão,
do meu caos e da minha loucura.
Deixei você e todos os outros seguirem em frente.
Doeu!
Aliviou!
Por mais que tenha doído, por mais que meu egoísmo ainda os quisesse prender.
Eu os libertei...
Por hora o meu fardo tornou-se mais leve, estou meio em paz, eu diria até suave.
Então, única e exclusivamente hoje eu escrevi estes versos finalizar esta despedida.
E dizer o quanto estou me sentindo livre por ter entendido que precisava libertá-los…
(Daniela Dias)
(Dedo Pesado)
(Dedo Pesado)
Eu nunca havia parado pra pensar,
quão tamanho é o peso do meu dedo.
Sabe, este dedo preso no meu braço!
Eu estendo o braço, aponto o dedo pra
lua, pra rua, pra sua!
Se eu demoro mais que dois minutos,
meu sangue para de circular,
e meu dedo se torna tão pesado…
-Sem metáforas, ou metaforizando
mesmo!
Depois que o dedo pesa, eu dobro o
pulso, desvio o dedo pra minha própria direção,
aponto pro meu olho, pro meu ego, pro
meu coração.
Só de me apontar já pesa o dedo. Não
preciso esperar nenhum minuto.
Dói sentir o peso do dedo…
-Sem metáforas, ou metaforizando
mesmo!
Bem! Tentando me esquivar da dor, do
medo e do constrangimento do peso,
eu abaixo meu braço, sei que dedos
apontados pesam demais.
Finalmente deixo o impulso de lado,
meu dedo aponta o chão.
Afinal, o chão é o único lugar que
não posso parar de observar.
´´ Chão que piso, dedo que pesa, chão
apontado, dedo pesado, peso, dedo, chão…’’
-Sem metáforas, ou metaforizando
mesmo!
Cuidado! Um dedo pode ser muito
pesado, tanto quando você o aponta, quando pra você ele for apontado. Cuidado!
Cuidado…
(Daniela Dias)
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