Bem vind@ ao cantinho que reservei para publicar meu ''amontoado de palavras''. Coisas que faço, que sinto e escrevo me atrevendo a nomear por ''poesia''. ''E se alguém perguntar por aí, diga que a poesia é tudo pra mim!'' - Volte sempre...
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Desejo!
Desejo
A qualquer custo!
Pagando qualquer preço,
A qualquer custo!
Pagando qualquer preço,
eu quero seu nome,
eu quer o seu endereço.
Eu quero te agarrar pela cintura,
E quero te roubar um grande beijo.
Sem me importar com nada,
sem medo do desafio!
Eu quero é te prender no meu abraço
e te deixar com embaraço...
A qualquer hora,
E pode ser até agora!
Eu quero grudar no cheio e sem muita demora...
Eu quero é te pegar de cima para baixo,
e atrevidamente te acariciar debaixo para cima!
Grudar no seu corpo gostoso,
Eu quero o seu jeito manhoso...
Cheia de fogo
Cheia de euforia,
Eu quero você
Seja noite, ou seja, dia...
Eu quero!
Ei!
Quero que você devolva meu juízo
E minha alma paciente!
Pra eu não te agarrar por aí pela rua
Pra eu não de agarrar por aí e te deixar nua...
A qualquer custo,
pagando qualquer preço,
Vou despir você todinha
pra você querer ser minha.
A qualquer hora,
em qualquer lugar,
Vou levantar a sua saia!
A qualquer hora,
E pode ser agora.
Vou assoprar sua nuca!
E te prender no meu travesseiro,
Eu vou. Eu vou...
Ser seu maior pesadelo.
E quero te roubar um grande beijo.
Sem me importar com nada,
sem medo do desafio!
Eu quero é te prender no meu abraço
e te deixar com embaraço...
A qualquer hora,
E pode ser até agora!
Eu quero grudar no cheio e sem muita demora...
Eu quero é te pegar de cima para baixo,
e atrevidamente te acariciar debaixo para cima!
Grudar no seu corpo gostoso,
Eu quero o seu jeito manhoso...
Cheia de fogo
Cheia de euforia,
Eu quero você
Seja noite, ou seja, dia...
Eu quero!
Ei!
Quero que você devolva meu juízo
E minha alma paciente!
Pra eu não te agarrar por aí pela rua
Pra eu não de agarrar por aí e te deixar nua...
A qualquer custo,
pagando qualquer preço,
Vou despir você todinha
pra você querer ser minha.
A qualquer hora,
em qualquer lugar,
Vou levantar a sua saia!
A qualquer hora,
E pode ser agora.
Vou assoprar sua nuca!
E te prender no meu travesseiro,
Eu vou. Eu vou...
Ser seu maior pesadelo.
Por: Daniela
Dias
Desejo
O que eu desejo neste momento?
Muita paz, saúde e sucesso!
Que os sorrisos nunca nos faltem.
E que a poesia seja sempre uma luz acesa.
Tanto no mundo, quanto em nossos corações.
Que os sorrisos nunca nos faltem.
E que a poesia seja sempre uma luz acesa.
Tanto no mundo, quanto em nossos corações.
(Daniela
Dias.)
Desculpe!
Desculpe!
Preciso te abraçar urgentemente.
Desculpe!
Preciso te dizer:
- Estou morrendo de saudades...
Daniela Dias.
Preciso te abraçar urgentemente.
Desculpe!
Preciso te dizer:
- Estou morrendo de saudades...
Daniela Dias.
Denoto
Denoto
Conoto
Transbordo em poesia
Denoto
Conoto
Transbordo de felicidade
Denoto
Conoto
Transbordo em reciprocidade…
(Daniela Dias)
(Dedo Pesado)
(Dedo Pesado)
Eu nunca havia parado pra pensar,
quão tamanho é o peso do meu dedo.
Sabe, este dedo preso no meu braço!
Eu estendo o braço, aponto o dedo pra
lua, pra rua, pra sua!
Se eu demoro mais que dois minutos,
meu sangue para de circular,
e meu dedo se torna tão pesado…
-Sem metáforas, ou metaforizando
mesmo!
Depois que o dedo pesa, eu dobro o
pulso, desvio o dedo pra minha própria direção,
aponto pro meu olho, pro meu ego, pro
meu coração.
Só de me apontar já pesa o dedo. Não
preciso esperar nenhum minuto.
Dói sentir o peso do dedo…
-Sem metáforas, ou metaforizando
mesmo!
Bem! Tentando me esquivar da dor, do
medo e do constrangimento do peso,
eu abaixo meu braço, sei que dedos
apontados pesam demais.
Finalmente deixo o impulso de lado,
meu dedo aponta o chão.
Afinal, o chão é o único lugar que
não posso parar de observar.
´´ Chão que piso, dedo que pesa, chão
apontado, dedo pesado, peso, dedo, chão…’’
-Sem metáforas, ou metaforizando
mesmo!
Cuidado! Um dedo pode ser muito
pesado, tanto quando você o aponta, quando pra você ele for apontado. Cuidado!
Cuidado…
(Daniela Dias)
De vez em quando…
De vez em quando…
Confesso!
De vez em quando eu estendo uma toalha branca sobre a mesa.
De vez em quando eu coloco uma taça bem bonita sobre ela,
Confesso!
De vez em quando eu estendo uma toalha branca sobre a mesa.
De vez em quando eu coloco uma taça bem bonita sobre ela,
um
arranjo de flores, um talher, um prato, o meu livro predileto,
um papel em branco, um lápis e uma garrafa de vinho frisante.
Mas, isso é só de vez em quando…
Confesso!
um papel em branco, um lápis e uma garrafa de vinho frisante.
Mas, isso é só de vez em quando…
Confesso!
De vez
em quando eu tomo um banho bem quente e embaço os espelhos.
Coloco
e um perfume adocicado nos pulsos, prendo os
cabelos ainda molhados
e visto
uma camisola solta no corpo, dessas camisolas já velhas.
Mas, isso é só de vez em quando…
Mas, isso é só de vez em quando…
Confesso!
De vez em quando eu ligo aquela música que gosto muito, depois aperto o replay,
De vez em quando eu ligo aquela música que gosto muito, depois aperto o replay,
sem me
importar em quantas vezes ela vá repetir.
Coloco num volume baixo para apreciar as letras e os toques do violão na música
enquanto eu sento e me sirvo de vinho apenas.
Coloco num volume baixo para apreciar as letras e os toques do violão na música
enquanto eu sento e me sirvo de vinho apenas.
De vez
em quando eu crio este cenário, tomo vinho, leio uma ou duas páginas do livro
que conheço decorado de cima a baixo, mas me comporto como se eu não o
conhecesse, para aproveitar melhor as letras da mestria.
Então eu bebo uma, duas ou três taças de vinho a mais.
Mas, não é sempre! É só de vez em quando...
Então eu bebo uma, duas ou três taças de vinho a mais.
Mas, não é sempre! É só de vez em quando...
Confesso!
Continuo ouvindo a mesma música incansavelmente.
Tomo mais uma, mais duas taças de vinho.
Pego o lápis, o papel em branco e escrevo meu pranto!
Mas, só de vez em quando.
Continuo ouvindo a mesma música incansavelmente.
Tomo mais uma, mais duas taças de vinho.
Pego o lápis, o papel em branco e escrevo meu pranto!
Mas, só de vez em quando.
- Quando
não entendo o motivo por que tudo existe.
Borro o papel, acendo um cigarro, trago e me agarro à tristeza sobre a mesa.
Borro o papel, acendo um cigarro, trago e me agarro à tristeza sobre a mesa.
Entorno
a última taça me lembro do último sorriso, do último abraço, do último guiso.
Mas só faço isso de vez em quando.
·... Na verdade quando estou muito, muito, muito triste!
Mas só faço isso de vez em quando.
·... Na verdade quando estou muito, muito, muito triste!
Confesso!
Levanto titubeando, sem nenhuma ingenuidade vou chorando, me dói por dentro,
não tem mais vinho, não tem mais livro, não tem toalha limpa, não tem mais perfume,
Levanto titubeando, sem nenhuma ingenuidade vou chorando, me dói por dentro,
não tem mais vinho, não tem mais livro, não tem toalha limpa, não tem mais perfume,
não
tenho respostas para nada, tem apenas eu o cigarro e a solidão.
De vez em quando eu me sinto fragilizada, fraca, hostil, vazia, culpada, solitária.
Mas só de vez em quando. Então eu me afundo neste cenário imaginário.
De vez em quando eu me sinto fragilizada, fraca, hostil, vazia, culpada, solitária.
Mas só de vez em quando. Então eu me afundo neste cenário imaginário.
De vez
em quando…
... Quando por acaso me visita e me abraça a nostalgia!
Por: Daniela Dias.
... Quando por acaso me visita e me abraça a nostalgia!
Por: Daniela Dias.
(Um breve pensamento sobre/Datas Comemorativas)
(Um breve pensamento sobre/Datas Comemorativas)
Tenho dito sempre.
- Datas comemorativas foram criadas apenas para alimentar o capitalismo,
o eucentrismo e o narcisismo.
Todo dia é dia para se fazer qualquer coisa, todo dia é dia para comemorar
qualquer coisa.
Todo dia podemos comemorar o fato de estarmos vivos.
Todo dia é nosso aniversário!
Todo dia é dos nossos pais!
Todo dia é da mulher!
Todo dia é dia dos namorados!
Todo dia é dia buscarmos a felicidade e comemorarmos a história
e o que ela escreveu.
Afinal, temos sido tão egoístas que só nos utilizamos das datas comemorativas
para comprar, ganhar ou cobrar presentes.
E eu te pergunto, qual o sentido disto tudo?
Por fim, será que não deixamos de lado o sentido ser gente?
Que tal mudar a perspectiva?
Cuidado!
Muito cuidado!
- Datas comemorativas foram criadas apenas para alimentar o capitalismo,
o eucentrismo e o narcisismo.
Sem mais…
(Daniela Dias)
Tenho dito sempre.
- Datas comemorativas foram criadas apenas para alimentar o capitalismo,
o eucentrismo e o narcisismo.
Todo dia é dia para se fazer qualquer coisa, todo dia é dia para comemorar
qualquer coisa.
Todo dia podemos comemorar o fato de estarmos vivos.
Todo dia é nosso aniversário!
Todo dia é dos nossos pais!
Todo dia é da mulher!
Todo dia é dia dos namorados!
Todo dia é dia buscarmos a felicidade e comemorarmos a história
e o que ela escreveu.
Afinal, temos sido tão egoístas que só nos utilizamos das datas comemorativas
para comprar, ganhar ou cobrar presentes.
E eu te pergunto, qual o sentido disto tudo?
Por fim, será que não deixamos de lado o sentido ser gente?
Que tal mudar a perspectiva?
Cuidado!
Muito cuidado!
- Datas comemorativas foram criadas apenas para alimentar o capitalismo,
o eucentrismo e o narcisismo.
Sem mais…
(Daniela Dias)
Dani-se!
Dani-se!
Eu só preciso registrar que não sou mais essa Dani.
Essa que era tão tola e incompreensível!
Aquele escapulário já não uso mais, descri da religião.
Aqueles óculos de lente marrom eu abandonei, uso pretos agora.
Não uso mais cortes tão curtos e meus cabelos não são mais negros.
Água de coco não tomo mais.
Abandonei os jeans apertados e também as blusas coloridas.
De forma que essa foto é para mim apenas um registro de quem já fui.
Uma poetisa de poemas tristes!
Uma apaixonada!
Uma lutadora sem causa!
Uma interprete sem texto ou personagem!
Uma mente sem conhecimento...
Eu só preciso registrar que não sou mais essa Dani.
Essa que era tão tola e incompreensível!
Mas, preciso admitir!
Modifiquei-me!
Remodelei-me!
Adaptei-me!
Fiz de mim melhor em tudo...
Mas, meu amor ainda é o mesmo.
Esse meu jeito estranho de amar.
E minha paixão pela natureza continua infinita.
Mesmo assim não sou mais a mesma Dani dessa foto.
- Dani-se!
Eu só preciso registrar que não sou mais essa Dani.
A vida tem me feito um ser melhor.
Acredite!
Não sou mais a Dani dessa foto...
Por: Daniela Dias.
Dani
Eu sou aquela que escreve na madrugada enquanto a cidade dorme.
Eu sou aquela que faz mil planos e mil coisas ao mesmo tempo.
Por que eu sou aquela que não deixa pra amanhã.
Eu sou aquela mãe que ama o filho mais que tudo no mundo!
Sou aquela pessoa forte apesar de parecer frágil.
Eu sou mulher, mãe, escritora, poetisa.
Eu sou aquela que sonha com um hoje melhor que ontem.
Para mim não existe amanhã.
Viva o hoje!
Só os loucos me entendem.
Daniela Dias.
Eu sou aquela que faz mil planos e mil coisas ao mesmo tempo.
Por que eu sou aquela que não deixa pra amanhã.
Eu sou aquela mãe que ama o filho mais que tudo no mundo!
Sou aquela pessoa forte apesar de parecer frágil.
Eu sou mulher, mãe, escritora, poetisa.
Eu sou aquela que sonha com um hoje melhor que ontem.
Para mim não existe amanhã.
Viva o hoje!
Só os loucos me entendem.
Daniela Dias.
Dani, Daniela cada encontro para ela é uma eterna despedida... Dani-Ela Por: Daniela Dias.
Dani,
Daniela
cada encontro
para ela
é uma eterna
despedida...
Dani-Ela
Por: Daniela Dias.
Dançarina
Bailarina
Um dia desses, numa tarde de domingo,
quando o sol já ia se deitar,
sentada numa praça, pude notar.
Ela vibrante,
ela cintilante!
Ela provocante...
Bailarina!
jeito de menina,
marcante,
dominante,
inocente...
Enquanto seus cabelos se moviam,
junto com a barra do vestido cinza
e da fita que o prendia pela metade
sendo enfeitado,
os passos me encantavam.
Meu coração dela não desgrudava...
Lindamente dançava,
expressava tamanha gratidão,
pois os passos ensaiados
encantavam qualquer coração.
Lindamente, dançava...
Não trajava sapatos, roupas finas,
maquiagens ou purpurinas,
mas, seu brilho era esplêndido,
bailarina, movendo emoção...
Dançando sem sapatos,
enfeitiçando com cada passo!
Ah! Se ela soubesse.
Ah! Se ela descobrisse...
Que desde o momento em que ela começou a dançar,
o meu relógio parou de andar,
que a canção que ela dançava sequer consegui ouvir,
que desde o primeiro passo, meu coração disparou,
e meu mundo não mais girou,
tudo o que eu via era ela...
Resplandecente,
entorpecente.
Eu estenderia um tapete pra dança dela,
bailarina da fica no cabelo,
sorriu e acenou paro o meu desespero.
Então dança acabou
e a bailarina foi aplaudida!
Por: Daniela
Dias
Dama da Noite!
Dama da Noite!
Hoje eu quero me despir da tristeza me despedir.
Sair, beber, dançar e cantar!
Hoje eu quero é me jogar nos braços de uma paixão.
Curtir, sorrir, pular, dançar, hoje não vou me amarrar...
Vem comigo!
Vamos tomar um drinque?
Vou passar meu batom vermelho rompante, me perfumar na nuca e nos pulsos.
Hoje eu quero sair!
Requebrar o meu quadril...
Hoje eu quero ser dona de mim, flertar sem medo de burburinhos.
Deitar no cais doida alucinada!
Olhar o céu estralado e as ondas molhadas...
Sem medo e sem hipocrisia!
Hoje eu vou buscar minha alegria.
Vou ser o que estou com vontade de ser.
A dona do amanhecer!
Hoje eu vou ser a dama da noite...
(Daniela Dias)
Hoje eu quero me despir da tristeza me despedir.
Sair, beber, dançar e cantar!
Hoje eu quero é me jogar nos braços de uma paixão.
Curtir, sorrir, pular, dançar, hoje não vou me amarrar...
Vem comigo!
Vamos tomar um drinque?
Vou passar meu batom vermelho rompante, me perfumar na nuca e nos pulsos.
Hoje eu quero sair!
Requebrar o meu quadril...
Hoje eu quero ser dona de mim, flertar sem medo de burburinhos.
Deitar no cais doida alucinada!
Olhar o céu estralado e as ondas molhadas...
Sem medo e sem hipocrisia!
Hoje eu vou buscar minha alegria.
Vou ser o que estou com vontade de ser.
A dona do amanhecer!
Hoje eu vou ser a dama da noite...
(Daniela Dias)
(Escrito para minha amiga Daiane)
(Escrito para minha amiga Daiane)
Quando eu penso nela eu me lembro do que a eterniza em minha memória.
Coisas simples, por exemplo:
Uma sala cheia de alunos!
Um trago de cigarro no intervalo!
Gargalhadas!
Olhos sempre maquiados!
Um sorriso cativante!
Abraços calorosos!
Keep Cooler!
Sofá de palete!
Cabelos ultramodernos!
A amizade nascida de um acaso bonito!
Uma amiga de coração infinito...
E agora, além disso, tenho agora uma ligação que ela me fez no meio
de uma noite qualquer, sem nenhum assunto programado.
Uma ligação dessas sem pretensão, apenas por se lembrar do que merece
ser lembrado, nossos sorrisos e abraços recordados.
Uma ligação dessas apenas por sentir vontade de dizer que somos amigas.
Bem, depois destas palavras o telefonema foi desligado eu meu coração ficou apertado.
Faltou dizer muitas coisas...
Quando eu penso nela eu me lembro do que a eterniza em minha memória.
Coisas simples, por exemplo:
Uma sala cheia de alunos!
Um trago de cigarro no intervalo!
Gargalhadas!
Olhos sempre maquiados!
Um sorriso cativante!
Abraços calorosos!
Keep Cooler!
Sofá de palete!
Cabelos ultramodernos!
A amizade nascida de um acaso bonito!
Uma amiga de coração infinito...
E, além disso, tudo, a certeza de existir uma recíproca doida!
Por saber que uma pela outra com recíproca e gratidão.
Nossa amizade além da sala de aula num verão.
Uma amizade no coração.
Então se pensar nela me trás alegria, vou transformá-la em poesia.
Minha querida!
Minha divertida!
Minha doce amiga Daiane...
Por: Daniela Dias.
Quando eu penso nela eu me lembro do que a eterniza em minha memória.
Coisas simples, por exemplo:
Uma sala cheia de alunos!
Um trago de cigarro no intervalo!
Gargalhadas!
Olhos sempre maquiados!
Um sorriso cativante!
Abraços calorosos!
Keep Cooler!
Sofá de palete!
Cabelos ultramodernos!
A amizade nascida de um acaso bonito!
Uma amiga de coração infinito...
E agora, além disso, tenho agora uma ligação que ela me fez no meio
de uma noite qualquer, sem nenhum assunto programado.
Uma ligação dessas sem pretensão, apenas por se lembrar do que merece
ser lembrado, nossos sorrisos e abraços recordados.
Uma ligação dessas apenas por sentir vontade de dizer que somos amigas.
Bem, depois destas palavras o telefonema foi desligado eu meu coração ficou apertado.
Faltou dizer muitas coisas...
Quando eu penso nela eu me lembro do que a eterniza em minha memória.
Coisas simples, por exemplo:
Uma sala cheia de alunos!
Um trago de cigarro no intervalo!
Gargalhadas!
Olhos sempre maquiados!
Um sorriso cativante!
Abraços calorosos!
Keep Cooler!
Sofá de palete!
Cabelos ultramodernos!
A amizade nascida de um acaso bonito!
Uma amiga de coração infinito...
E, além disso, tudo, a certeza de existir uma recíproca doida!
Por saber que uma pela outra com recíproca e gratidão.
Nossa amizade além da sala de aula num verão.
Uma amizade no coração.
Então se pensar nela me trás alegria, vou transformá-la em poesia.
Minha querida!
Minha divertida!
Minha doce amiga Daiane...
Por: Daniela Dias.
Da Poesia
Poesia
Das
poesias
surgem
desejos
dos
desejos
surgem
ensejos
dos
ensejos
surgem
gracejos.
Dos
gracejos
surgem
os beijos
dos
beijos
surgem
sentimentos
dos
sentimentos
surgem
amores
Quem
sabe amores eternos?
Quem
sabe eternos sabores?
Poesia
nunca
é algo distante
poesia
é diamante.
Escrito,
rabiscado,
rebuscado,
perdido,
encontrado.
Da
poesia algo reluz,
enquanto
penso
apago
a luz,
apago
o cigarro,
e
defino
estrofes
poéticas
com
um
gosto
amargo.
Poesia
nunca é vaidade,
poesia
é sempre vontade,
poesia
é sempre saudade...
Por: Daniela Dias.
(2015)
(2015)
Não me reinventei.
Aprendi pouco.
Esforcei-me pouco.
Amei pouco.
Estudei pouco.
Chorei pouco.
Sonhei pouco.
Viajei pouco.
Fiz poucos amigos.
Sorri pouco.
Não perdoei nada…
(2015)
Espiritualizei pouco.
Fumei pouco.
Bebi pouco.
Saí pouco.
Comi pouco.
Vesti pouco.
Comprei pouco.
Ajudei pouco.
Conheci pouca gente.
Ouvi poucas músicas.
Fiz pouco caso do mundo.
O mundo fez pouco caso de mim.
Recolhi-me num casulo de dores.
(2015)
Definitivamente foi um bom ano pra mim.
Dei um passo.
Progredi.
Aprendi reconhecer os erros.
Reconheci.
Agora estou forte pra caminhar.
Sair do casulo de dores e uma borboleta me tornar…
(2015)
Daniela Dias
(12 ANOS)
(12 ANOS)
Aquele momento em que você percebe que seu filho de 12 anos está quase na sua altura que é 1,70.
Aquele momento em que você percebe que seu filho de 12 anos não sai da frente do espelho, pois ele está contando ansiosamente os pelos que estão crescendo e formando um bigode, nas genitais e na axila.
Aquele momento em que você percebe que seu filho de 12 anos já não gosta mais de brinquedos…
Aquele momento em que você percebe que, sempre aborda seu filho de 12 anos para qualquer assunto por mais simples ou polêmico que seja ele já está sabendo um pouco mais que você mesmo (a) sabe.
Aquele momento em que você se dá conta que seu filho de 12 anos não para de contar histórias sobre uma amiga específica lá da escola.
Aquele momento em que você percebe que seu bebê já não é mais um bebê, ele está crescendo e ficando independente tanto física, quanto mentalmente.
Aquele momento em que você sente medo deste crescimento, e que você pensa que parece que foi ontem o nascimento dele, não é mesmo!
Aquele momento que você sabe que como mãe precisa apoiar as decisões, as escolhas e as preferências do seu filho.
(Músicas, roupas, cabelo, borrachinha do aparelho, cheiro do perfume, livros, programas de TVs, seriados, comidas, círculos de amigos, sexualidade, religião ou ateísmo, escolha da profissão…)
Aquele momento em que você percebe que tudo dentro do parêntese acima não são mais suas escolhas e sim escolha do seu filho. E que cabe a você mãe, respeitá-lo e orientá-lo da melhor forma possível.
Aquele momento em que dá muito, muito medo do mundo lá fora, por que você, e só você sabe que ninguém lá fora ama seu filho como você ama. Incondicionalmente.
(Agonia, violência, intolerância, distúrbios de personalidade, desvio de caráter moral, uso desenfreados de drogas, agressividade, homicídios, estupros, espaçamentos, linchamentos, irresponsabilidade, fracasso…)
Aquele momento em que você percebe que sente muito medo que seu filho se torne qualquer coisa que está dentro deste parêntese acima ou eu ele seja vítima de tudo isso.
Aquele momento que você sabe que seu filho de 12 anos está crescendo e que isso não está dentro do seu controle.
Aquele momento em que você percebe que o mundo é grande e você é pequena, e que você não pode protegê-lo de tudo a todo o momento.
Aquele momento em que você se lembra que também já teve 12 anos e como foram suas escolhas, as boas e ruins com suas conseqüências.
Aquele momento em que você respira fundo e pensa que pra cumprir seu papel você precisa orientá-lo e amá-lo a ponto de deixá-lo crescer, pois a vida dele não é sua. É
dele.
Amar é respeitar e deixar livre.
Amar é amar.
Amar é entender que seu filho de 12 anos, daqui a pouco vai ter 13, 14, 15…
Amar é aceitar isso com tudo o que vier junto, e aproveitar todos os dias enquanto seu filho ainda está por perto.
Ai coração!
Sossega dentro do peito!
Amar é aprender a lidar com tudo isso tentando sorrir sem deixá-lo perceber seus medos.
Meu filho está com 12 anos…
E eu só tenho algumas certezas.
Uma bem grande é que amá-lo é minha escolha e não um dever.
Outra é que vou sempre estar ao lado dele.
Outra é que meu amor é incondicional.
Outra é que ser mãe dele foi minha melhor escolha.
12, 13, 14, 15, 16, 17,18…… 108
Aquele momento em que você se dá conta que quer que ele viva até 108.
Um dia de cada vez.
Ele está com 12 anos.
Aquele momento…
(Daniela Dias)
Aquele momento em que você percebe que seu filho de 12 anos está quase na sua altura que é 1,70.
Aquele momento em que você percebe que seu filho de 12 anos não sai da frente do espelho, pois ele está contando ansiosamente os pelos que estão crescendo e formando um bigode, nas genitais e na axila.
Aquele momento em que você percebe que seu filho de 12 anos já não gosta mais de brinquedos…
Aquele momento em que você percebe que, sempre aborda seu filho de 12 anos para qualquer assunto por mais simples ou polêmico que seja ele já está sabendo um pouco mais que você mesmo (a) sabe.
Aquele momento em que você se dá conta que seu filho de 12 anos não para de contar histórias sobre uma amiga específica lá da escola.
Aquele momento em que você percebe que seu bebê já não é mais um bebê, ele está crescendo e ficando independente tanto física, quanto mentalmente.
Aquele momento em que você sente medo deste crescimento, e que você pensa que parece que foi ontem o nascimento dele, não é mesmo!
Aquele momento que você sabe que como mãe precisa apoiar as decisões, as escolhas e as preferências do seu filho.
(Músicas, roupas, cabelo, borrachinha do aparelho, cheiro do perfume, livros, programas de TVs, seriados, comidas, círculos de amigos, sexualidade, religião ou ateísmo, escolha da profissão…)
Aquele momento em que você percebe que tudo dentro do parêntese acima não são mais suas escolhas e sim escolha do seu filho. E que cabe a você mãe, respeitá-lo e orientá-lo da melhor forma possível.
Aquele momento em que dá muito, muito medo do mundo lá fora, por que você, e só você sabe que ninguém lá fora ama seu filho como você ama. Incondicionalmente.
(Agonia, violência, intolerância, distúrbios de personalidade, desvio de caráter moral, uso desenfreados de drogas, agressividade, homicídios, estupros, espaçamentos, linchamentos, irresponsabilidade, fracasso…)
Aquele momento em que você percebe que sente muito medo que seu filho se torne qualquer coisa que está dentro deste parêntese acima ou eu ele seja vítima de tudo isso.
Aquele momento que você sabe que seu filho de 12 anos está crescendo e que isso não está dentro do seu controle.
Aquele momento em que você percebe que o mundo é grande e você é pequena, e que você não pode protegê-lo de tudo a todo o momento.
Aquele momento em que você se lembra que também já teve 12 anos e como foram suas escolhas, as boas e ruins com suas conseqüências.
Aquele momento em que você respira fundo e pensa que pra cumprir seu papel você precisa orientá-lo e amá-lo a ponto de deixá-lo crescer, pois a vida dele não é sua. É
dele.
Amar é respeitar e deixar livre.
Amar é amar.
Amar é entender que seu filho de 12 anos, daqui a pouco vai ter 13, 14, 15…
Amar é aceitar isso com tudo o que vier junto, e aproveitar todos os dias enquanto seu filho ainda está por perto.
Ai coração!
Sossega dentro do peito!
Amar é aprender a lidar com tudo isso tentando sorrir sem deixá-lo perceber seus medos.
Meu filho está com 12 anos…
E eu só tenho algumas certezas.
Uma bem grande é que amá-lo é minha escolha e não um dever.
Outra é que vou sempre estar ao lado dele.
Outra é que meu amor é incondicional.
Outra é que ser mãe dele foi minha melhor escolha.
12, 13, 14, 15, 16, 17,18…… 108
Aquele momento em que você se dá conta que quer que ele viva até 108.
Um dia de cada vez.
Ele está com 12 anos.
Aquele momento…
(Daniela Dias)
Culinária Capixaba.
(Utilidade Pública)
Culinária Capixaba.
Um questionamento pessoal me fez repensar na minha responsabilidade em divulgar este tema.
Bem, quando eu me pergunto o que baiano come?
Eu sei a resposta e aposto que você também sabe.
Quando eu me pergunto o que gaúcho come?
Eu sei a resposta e aposto que você também sabe.
Quando eu me pergunto o que mineiro come?
Eu sei a resposta e aposto que você também sabe.
E quando eu me pergunto o que capixaba come?
O que eu capixaba sei sobre a minha própria culinária?
- Nada ou quase nada, absurdamente essa era minha resposta.
(Moqueca e Torta) esta talvez seja nossa resposta.
Mais minha que sua talvez.
Sendo eu capixaba, vergonhosamente não sabia ao certo responder sobre minhas origens,
como assim?
E você aí do outro lado?
Sendo conterrâneo ou não, você sabe o que o povo capixaba tem o costume comer?
Você sabe algo sobre a culinária capixaba?
Eu sabia pouco, confesso, isso até uma pulga surgir atrás da minha orelha a ponto de me incomodar.
Entrei em conflito e fui fazer o que?
- Pesquisar.
Para entender a culinária daqui, primeiro precisei descobrir mais a fundo como foi o começo do povoamento do meu estado.
E eu acabei descobrindo coisas maravilhosas!
Antes de falar sobre comida diretamente, preciso dizer que o povo capixaba é formado assim como todo o país de uma mistura perfeita de povos.
E quando os povos se misturam se misturam também suas culturas, suas crenças e suas culinárias, e aqui não foi diferente.
E entre as misturas sempre alguma coisa acaba se afirmando e tendo mais força e sabor.
Enfim, alguma coisa acaba se destacando.
No nosso caso a comida capixaba acabou sendo em sua maior parte firmada a base da pesca.
O peixe prevaleceu.
Que comemos muito peixe por aqui eu sabia, mas por quê?
Além disso, comemos tantas outras coisas que eu nem imaginava por que.
Estes dias tenho feito pesquisas e tem ficado maravilhada.
Entender o porquê, o como, o onde...
Por que aqui comemos isso, aquilo?
Realmente eram questionamentos dentro de mim que precisavam de respostas.
E que eu penso que valem a pena serem partilhados.
Eu utilizei vários livros e sites para isso.
Mas, estou deixando algumas fontes de links confiáveis e com linguagem de fácil compreensão para os interessados em saber mais sobre este assunto que vale muito a pena aprender.
Vem conhecer a culinária capixaba comigo?
Vem…
(Daniela Dias)
Confira os sites abaixo
Fonte de Pesquisa: https://www.es.gov.br/EspiritoSanto/paginas/culinaria.aspx
Fonte de Pesquisa:
https://correiogourmand.com.br/info_01_cultura_gastronomica_02_cozinhas_do_brasil_06_espirito_santo.htm
Fonte de Pesquisa de receitas: https://www.receitasdecomidas.com.br/capixaba/
Culinária Capixaba.
Um questionamento pessoal me fez repensar na minha responsabilidade em divulgar este tema.
Bem, quando eu me pergunto o que baiano come?
Eu sei a resposta e aposto que você também sabe.
Quando eu me pergunto o que gaúcho come?
Eu sei a resposta e aposto que você também sabe.
Quando eu me pergunto o que mineiro come?
Eu sei a resposta e aposto que você também sabe.
E quando eu me pergunto o que capixaba come?
O que eu capixaba sei sobre a minha própria culinária?
- Nada ou quase nada, absurdamente essa era minha resposta.
(Moqueca e Torta) esta talvez seja nossa resposta.
Mais minha que sua talvez.
Sendo eu capixaba, vergonhosamente não sabia ao certo responder sobre minhas origens,
como assim?
E você aí do outro lado?
Sendo conterrâneo ou não, você sabe o que o povo capixaba tem o costume comer?
Você sabe algo sobre a culinária capixaba?
Eu sabia pouco, confesso, isso até uma pulga surgir atrás da minha orelha a ponto de me incomodar.
Entrei em conflito e fui fazer o que?
- Pesquisar.
Para entender a culinária daqui, primeiro precisei descobrir mais a fundo como foi o começo do povoamento do meu estado.
E eu acabei descobrindo coisas maravilhosas!
Antes de falar sobre comida diretamente, preciso dizer que o povo capixaba é formado assim como todo o país de uma mistura perfeita de povos.
E quando os povos se misturam se misturam também suas culturas, suas crenças e suas culinárias, e aqui não foi diferente.
E entre as misturas sempre alguma coisa acaba se afirmando e tendo mais força e sabor.
Enfim, alguma coisa acaba se destacando.
No nosso caso a comida capixaba acabou sendo em sua maior parte firmada a base da pesca.
O peixe prevaleceu.
Que comemos muito peixe por aqui eu sabia, mas por quê?
Além disso, comemos tantas outras coisas que eu nem imaginava por que.
Estes dias tenho feito pesquisas e tem ficado maravilhada.
Entender o porquê, o como, o onde...
Por que aqui comemos isso, aquilo?
Realmente eram questionamentos dentro de mim que precisavam de respostas.
E que eu penso que valem a pena serem partilhados.
Eu utilizei vários livros e sites para isso.
Mas, estou deixando algumas fontes de links confiáveis e com linguagem de fácil compreensão para os interessados em saber mais sobre este assunto que vale muito a pena aprender.
Vem conhecer a culinária capixaba comigo?
Vem…
(Daniela Dias)
Confira os sites abaixo
Fonte de Pesquisa: https://www.es.gov.br/EspiritoSanto/paginas/culinaria.aspx
Fonte de Pesquisa:
https://correiogourmand.com.br/info_01_cultura_gastronomica_02_cozinhas_do_brasil_06_espirito_santo.htm
Fonte de Pesquisa de receitas: https://www.receitasdecomidas.com.br/capixaba/
-Crítica- Os Negros
-Crítica-
(Eu nasci em 1985, parda, filha de pardos, que são filhos de pardos e negros, que são filhos negros, filhos negros, filhos da África onde tudo começou...)
Os Negros
Outro dia estive pensando calculadamente, nas raízes e origens do nosso país.
Fiz um resgate gigante de memórias usando exemplos do que aprendi nas aulas de história,
do que aprendi lendo livros e do que aprendi vendo a vida, resolvi escrever esta crítica.
Programei meu cérebro para ser justo durante o desenvolvimento do texto.
Afinal dentro de mim tem sangue negro...
Ainda no ensino fundamental lá nas aulas de história, eu aprendi que os negros vieram da África.
Erroneamente os professores daquela época não estavam preparados para dizerem a verdade para nós pequeninos.
Ou talvez eles não tivessem mesmo o conhecimento correto sobre o tema envolvido.
Hoje sei que eles não eram escravos, eles eram escravizados.
A expressão nasceu escravo não deveria existir em sala de aula.
Naquela mesma época, aprendi que não vieram por livre vontade.
Eles vieram amarrados em condições desumanas, jogados no fundo dos navios sem esperanças, eles cruzavam os oceanos. Nos tais navios negreiros, assim chamados.
E aprendi que eles morriam de fome, de calor e atacados por doenças.
E aprendi que aqueles que morriam eram jogados ao mar.
Sinceramente não sei se morrer era um castigo, um motivo de tristeza ou alívio para eles.
Fui crescendo e aprendendo que eles; os negros, homens e mulheres eram escravizados, e eles já nasciam com este destino só por causa da cor de sua pele.
E eles eram vendidos como mercadorias e eram açoitados, você sabe o que é açoitado?
-Pesquise-
E na medida em que eu fui crescendo e passando de série na escola, eu fui aprendendo mais e mais sobre o povo negro principalmente nas aulas de história.
Os professores não conseguiam responder a todos as minhas perguntas.
Eu perguntava muitas coisas complexas, por que em meu coração eu não conseguia aceitar
aquela verdade tão cruel!
Então eu comecei a pesquisar um pouco mais sozinha em busca de respostas. Isso é claro, de acordo com minha maturidade na época.
Aprendi sentindo um gosto amargo no saber, como eles sofreram, como eles viveram.
Descobri que os negros ainda que escravizados, não desistiam do sonho de liberdade.
Eles inventaram uma dança que escondia uma luta para se defenderem dos capatazes e dos capitães do mato, era a tal (Capoeira).
Aprendi sobre seus conhecimentos medicinais das ervas, sobre suas crenças, ainda que escravizados eles não perdiam a fé, tanto que suas crenças culturais permanecem até hoje, (Candomblé e Umbanda).
Aprendi sobre suas comidas. A que comida que lhes era permitido comer. E eles foram astutos também nisso. Pesquise que comidas eles comiam, e como foram espertos para adaptar suas receitas nativas, garanto que você comeu e come comidas que se originaram por meio das mãos deles.
na medida em que eu fui crescendo, eu fui descobrindo e imaginado a dor de ser um negro naquela época, sem entender direito por que uma pessoa era tratada assim, só por causa da cor da pele eu fui crescendo.
E quanto mais eu aprendia, mais eu sentia tristeza e orgulho! Vontade de aprender mais.
E sinceramente eu aprendi. Aprendi estudando sozinha, nas aulas de história ou no dia a dia que mesmo as pessoas são muito menos do que deveriam ser. Menos humanas e menos humanizadas. Menos amáveis e menos amadas.
E eu me surpreendo toda vez que me deparo com situações que denigrem a imagem do negro.
A história deste país é banhada de dor, o sangue dos NEGROS e NEGRAS, ainda choram nas veias de quem é descendente.
E isso é triste!
Quem é negro sabe bem a que dor me refiro.
Sabe aquela dor na alma, no sangue, a dor da servidão.
Não se consegue ser patriota num país onde o passado é cheio de dores, sangue e mortes, política e religião andaram lado a lado, escravizando pessoas.
E isso eu aprendi também em aulas de história.
Ainda hoje o povo negro sofre por ser negro...
Com o tempo eu tive tanto interesse em relação aos assuntos que diziam a respeito deles,
que me dediquei a buscar mais afundo a intensidade do assunto.
Quis conhecer mais, saber mais, entender mais.
E assim o fiz por um longo tempo, na verdade, ainda o faço.
O que descobri nos livros, nas pesquisas era um pouco pior do que as coisas que eu aprendi nas aulas de história do ensino fundamental e médio.
Aprendi como eram vendidos, como eram utilizados em escambo, como eram avaliados,
como eram tratados divulgados em jornais feito objetos mesmo.
Ainda que eu estude a vida inteira, não saberei de fato como foi ter vivido no tempo deles.
No tempo dos escravizados, mesmo assim estudar meu deu uma idéia mínima de como foi.
De como viviam...
E isso ainda me entristece!
Não é de se espantar que tenham inventado a capoeira, nem que tenham se rebelado, formando quilombos. Que tenha escolhido um líder para se espelharem em esperança de liberdade. Eles sentiam a dor de ter uma pele. Uma pele com uma sentença.
-Escravidão!
Esta era a sentença de ser negro.
(Escravo/ Escravizado/Escravidão) – Pesquise.
Talvez você não saiba dessa herança que tem, eu vou te contar uma coisa muito verdadeira e séria, já que você leu até aqui. Dentro de você existe sangue e DNA do povo negro.
Nos seus genes, sangue e DNA foi já foi sentenciado, mesmo que sua pele seja branca, albina, laranja, roxa, azul seu sangue é negro.
Mesmo que você seja rico, pobre, gari ou juiz de direito eu tenho uma verdade para você. Você carrega genes de um povo negro.
É isso mesmo, você é filho deste país que derramou o sangue dos seus antepassados, que no chão ainda chora.
‘’ Você Luta capoeira, capoeira é a luta dos negros, com dança.
Você segue o Candomblé, a Umbanda, ou faz simpatias e toma chás, isso é herança dos negros.
Você toca tambor, dança um samba, trança os cabelos isso é herança dos negros.
Você come um monte de comidas e usa um monte de temperos que você não sabe, mas são heranças dos negros.
E você faz artesanato, ou gosta de usar, e você acende velas para Deus e ao mesmo tempo tem medo do Diabo, isso é herança dos negros.
Você que gosta de imagens, que gosta de conchas e usa turbantes nos cabelos, isso é herança dos negros.
Você que trabalha duro e reclama o salário, isso é seu sangue gritando, por você vive a herança de ser negro. De ter um negro nas veias. ’’
Todas essas coisas que estou escrevendo agora, são coisas que aprendi em pesquisas,
anos de pesquisas. Livros, revistas, jornais, inclusive se você pesquisar anúncios de jornais publicitários antigos, você vai ver que eles, os nossos pais de sangue eram vendidos como mercadorias, em anúncios de jornais.
Não há como não entristecer...
Por fim, pela jornada da vida aprendi e tenho aprendido cada vez mais, que a escravidão ainda existe para este povo, no qual pertenço por bem querer pertencer.
*Desigualdade salarial entre brancos e negros ainda existe.
*Piadas de negros existem aos montes.
*As piores comparações de cheio, higiene são feitas a negros.
Entre estas coisas tantas outras que eu poderia citar a ponto de formar um livro.
E eu poderia citar mais, mais, e mais exemplos de preconceito, de desigualdade racial, em relação a este povo maravilhoso, quem alguém um dia teve a péssima ideia de tornar escravo da própria cor.
Fizeram deste povo um povo marcado pela escravidão de sua condição humana de nascer e nascer negro.
E eu fico sensibilizada e indignada, por que não bastasse o passado, e as mentiras que contam para as crianças nas escolas, ainda hoje existe um governo que não luta pelo direito deste povo, que ainda vive que ainda sofre nas margens da sociedade.
Todo mundo sabe que preconceito racial é crime.
Mas eu deixo estas perguntas:
- Quantas condenações você já viu, por discriminação racial?
- Quantas pessoas você já viu sofrendo preconceito?
Quando participei do provão nacional ENEM, na minha turma tinha apenas uma negra.
Na sala inteira, apenas uma negra. E eu sei que isso se deu por conta da margem social em que os negros se encontram até os dias de hoje.
Quando acompanhei uma amiga até um feirão de negociação de final de ano SPC/ SERASA,
não me surpreendi com o que vi, numa multidão de mais ou menos três mil pessoas, podia se contar os brancos entre os negros.
E eu também sei o porquê disso, por que negros estão afundados em SPC SERASA? Por que eles estão na margem da sociedade até os dias de hoje.
É impossível não lamentar estes fatos...
Este país não é livre de verdade!
Eu em particular não conheci até hoje nenhum brasileiro patriota, daqueles que morreriam pela bandeira brasileira ou pelo país.
Só vejo brasileiros usando roupas e acessórios verdade e amarelo durante as copas.
E isso não é ter amor a pátria.
Se eu os condeno?
Não!
Não os condeno, por isso vem de um povo com sangue sofrido nas veias.
Um povo que sofre por melhorias.
Viver com um salário mínimo, viver sem ter sequer a dignidade de um atendimento de saúde, isso não é ser livre.
Ainda somos como aqueles negros escravizados.
Sinceramente, acredito que poucos dos amigos que tenho irão me dar à honra de ler esta crítica.
Mas eu vou escrever mesmo assim.
Eu estou a escrevendo.
Isso por que me sinto no dever para com a verdade sobre este tema.
Isso por que acredito em cada palavra deste texto, por que se uma pessoa ler esta crítica ainda que não concorde, eu sentirei paz.
Paz e sensação de dever cumprido, por que escrever sobre o povo negro está sendo uma questão de honra para mim.
Mostrar o que muita gente não vê ou não sabe.
E dizer que leu isso aqui, muito obrigada!
E tenha orgulho de carregar um sangue tão forte.
Não deixe de acreditar no amanhã melhor.
Eles morreram acreditando nisso.
E deixaram esta cultura maravilhosa que vivemos e nem conhecemos de onde vem.
Aqui na despedida do que considero importante deixar escrito, com os olhos marejados, escreve uma menina de pele parda, que cresceu numa família cercada de brancos de olhos verdes e um Avô Negro, o ser humano responsável por todas as sementes boas que levo no coração.
Então sempre que eu me pergunto quem eu sou, e qual a minha origem, eu sei a resposta, sou negra, filha de negros.
E não só este, mas todos os povos merecem ser respeitados.
Por: Daniela Dias.
(Eu nasci em 1985, parda, filha de pardos, que são filhos de pardos e negros, que são filhos negros, filhos negros, filhos da África onde tudo começou...)
Os Negros
Outro dia estive pensando calculadamente, nas raízes e origens do nosso país.
Fiz um resgate gigante de memórias usando exemplos do que aprendi nas aulas de história,
do que aprendi lendo livros e do que aprendi vendo a vida, resolvi escrever esta crítica.
Programei meu cérebro para ser justo durante o desenvolvimento do texto.
Afinal dentro de mim tem sangue negro...
Ainda no ensino fundamental lá nas aulas de história, eu aprendi que os negros vieram da África.
Erroneamente os professores daquela época não estavam preparados para dizerem a verdade para nós pequeninos.
Ou talvez eles não tivessem mesmo o conhecimento correto sobre o tema envolvido.
Hoje sei que eles não eram escravos, eles eram escravizados.
A expressão nasceu escravo não deveria existir em sala de aula.
Naquela mesma época, aprendi que não vieram por livre vontade.
Eles vieram amarrados em condições desumanas, jogados no fundo dos navios sem esperanças, eles cruzavam os oceanos. Nos tais navios negreiros, assim chamados.
E aprendi que eles morriam de fome, de calor e atacados por doenças.
E aprendi que aqueles que morriam eram jogados ao mar.
Sinceramente não sei se morrer era um castigo, um motivo de tristeza ou alívio para eles.
Fui crescendo e aprendendo que eles; os negros, homens e mulheres eram escravizados, e eles já nasciam com este destino só por causa da cor de sua pele.
E eles eram vendidos como mercadorias e eram açoitados, você sabe o que é açoitado?
-Pesquise-
E na medida em que eu fui crescendo e passando de série na escola, eu fui aprendendo mais e mais sobre o povo negro principalmente nas aulas de história.
Os professores não conseguiam responder a todos as minhas perguntas.
Eu perguntava muitas coisas complexas, por que em meu coração eu não conseguia aceitar
aquela verdade tão cruel!
Então eu comecei a pesquisar um pouco mais sozinha em busca de respostas. Isso é claro, de acordo com minha maturidade na época.
Aprendi sentindo um gosto amargo no saber, como eles sofreram, como eles viveram.
Descobri que os negros ainda que escravizados, não desistiam do sonho de liberdade.
Eles inventaram uma dança que escondia uma luta para se defenderem dos capatazes e dos capitães do mato, era a tal (Capoeira).
Aprendi sobre seus conhecimentos medicinais das ervas, sobre suas crenças, ainda que escravizados eles não perdiam a fé, tanto que suas crenças culturais permanecem até hoje, (Candomblé e Umbanda).
Aprendi sobre suas comidas. A que comida que lhes era permitido comer. E eles foram astutos também nisso. Pesquise que comidas eles comiam, e como foram espertos para adaptar suas receitas nativas, garanto que você comeu e come comidas que se originaram por meio das mãos deles.
na medida em que eu fui crescendo, eu fui descobrindo e imaginado a dor de ser um negro naquela época, sem entender direito por que uma pessoa era tratada assim, só por causa da cor da pele eu fui crescendo.
E quanto mais eu aprendia, mais eu sentia tristeza e orgulho! Vontade de aprender mais.
E sinceramente eu aprendi. Aprendi estudando sozinha, nas aulas de história ou no dia a dia que mesmo as pessoas são muito menos do que deveriam ser. Menos humanas e menos humanizadas. Menos amáveis e menos amadas.
E eu me surpreendo toda vez que me deparo com situações que denigrem a imagem do negro.
A história deste país é banhada de dor, o sangue dos NEGROS e NEGRAS, ainda choram nas veias de quem é descendente.
E isso é triste!
Quem é negro sabe bem a que dor me refiro.
Sabe aquela dor na alma, no sangue, a dor da servidão.
Não se consegue ser patriota num país onde o passado é cheio de dores, sangue e mortes, política e religião andaram lado a lado, escravizando pessoas.
E isso eu aprendi também em aulas de história.
Ainda hoje o povo negro sofre por ser negro...
Com o tempo eu tive tanto interesse em relação aos assuntos que diziam a respeito deles,
que me dediquei a buscar mais afundo a intensidade do assunto.
Quis conhecer mais, saber mais, entender mais.
E assim o fiz por um longo tempo, na verdade, ainda o faço.
O que descobri nos livros, nas pesquisas era um pouco pior do que as coisas que eu aprendi nas aulas de história do ensino fundamental e médio.
Aprendi como eram vendidos, como eram utilizados em escambo, como eram avaliados,
como eram tratados divulgados em jornais feito objetos mesmo.
Ainda que eu estude a vida inteira, não saberei de fato como foi ter vivido no tempo deles.
No tempo dos escravizados, mesmo assim estudar meu deu uma idéia mínima de como foi.
De como viviam...
E isso ainda me entristece!
Não é de se espantar que tenham inventado a capoeira, nem que tenham se rebelado, formando quilombos. Que tenha escolhido um líder para se espelharem em esperança de liberdade. Eles sentiam a dor de ter uma pele. Uma pele com uma sentença.
-Escravidão!
Esta era a sentença de ser negro.
(Escravo/ Escravizado/Escravidão) – Pesquise.
Talvez você não saiba dessa herança que tem, eu vou te contar uma coisa muito verdadeira e séria, já que você leu até aqui. Dentro de você existe sangue e DNA do povo negro.
Nos seus genes, sangue e DNA foi já foi sentenciado, mesmo que sua pele seja branca, albina, laranja, roxa, azul seu sangue é negro.
Mesmo que você seja rico, pobre, gari ou juiz de direito eu tenho uma verdade para você. Você carrega genes de um povo negro.
É isso mesmo, você é filho deste país que derramou o sangue dos seus antepassados, que no chão ainda chora.
‘’ Você Luta capoeira, capoeira é a luta dos negros, com dança.
Você segue o Candomblé, a Umbanda, ou faz simpatias e toma chás, isso é herança dos negros.
Você toca tambor, dança um samba, trança os cabelos isso é herança dos negros.
Você come um monte de comidas e usa um monte de temperos que você não sabe, mas são heranças dos negros.
E você faz artesanato, ou gosta de usar, e você acende velas para Deus e ao mesmo tempo tem medo do Diabo, isso é herança dos negros.
Você que gosta de imagens, que gosta de conchas e usa turbantes nos cabelos, isso é herança dos negros.
Você que trabalha duro e reclama o salário, isso é seu sangue gritando, por você vive a herança de ser negro. De ter um negro nas veias. ’’
Todas essas coisas que estou escrevendo agora, são coisas que aprendi em pesquisas,
anos de pesquisas. Livros, revistas, jornais, inclusive se você pesquisar anúncios de jornais publicitários antigos, você vai ver que eles, os nossos pais de sangue eram vendidos como mercadorias, em anúncios de jornais.
Não há como não entristecer...
Por fim, pela jornada da vida aprendi e tenho aprendido cada vez mais, que a escravidão ainda existe para este povo, no qual pertenço por bem querer pertencer.
*Desigualdade salarial entre brancos e negros ainda existe.
*Piadas de negros existem aos montes.
*As piores comparações de cheio, higiene são feitas a negros.
Entre estas coisas tantas outras que eu poderia citar a ponto de formar um livro.
E eu poderia citar mais, mais, e mais exemplos de preconceito, de desigualdade racial, em relação a este povo maravilhoso, quem alguém um dia teve a péssima ideia de tornar escravo da própria cor.
Fizeram deste povo um povo marcado pela escravidão de sua condição humana de nascer e nascer negro.
E eu fico sensibilizada e indignada, por que não bastasse o passado, e as mentiras que contam para as crianças nas escolas, ainda hoje existe um governo que não luta pelo direito deste povo, que ainda vive que ainda sofre nas margens da sociedade.
Todo mundo sabe que preconceito racial é crime.
Mas eu deixo estas perguntas:
- Quantas condenações você já viu, por discriminação racial?
- Quantas pessoas você já viu sofrendo preconceito?
Quando participei do provão nacional ENEM, na minha turma tinha apenas uma negra.
Na sala inteira, apenas uma negra. E eu sei que isso se deu por conta da margem social em que os negros se encontram até os dias de hoje.
Quando acompanhei uma amiga até um feirão de negociação de final de ano SPC/ SERASA,
não me surpreendi com o que vi, numa multidão de mais ou menos três mil pessoas, podia se contar os brancos entre os negros.
E eu também sei o porquê disso, por que negros estão afundados em SPC SERASA? Por que eles estão na margem da sociedade até os dias de hoje.
É impossível não lamentar estes fatos...
Este país não é livre de verdade!
Eu em particular não conheci até hoje nenhum brasileiro patriota, daqueles que morreriam pela bandeira brasileira ou pelo país.
Só vejo brasileiros usando roupas e acessórios verdade e amarelo durante as copas.
E isso não é ter amor a pátria.
Se eu os condeno?
Não!
Não os condeno, por isso vem de um povo com sangue sofrido nas veias.
Um povo que sofre por melhorias.
Viver com um salário mínimo, viver sem ter sequer a dignidade de um atendimento de saúde, isso não é ser livre.
Ainda somos como aqueles negros escravizados.
Sinceramente, acredito que poucos dos amigos que tenho irão me dar à honra de ler esta crítica.
Mas eu vou escrever mesmo assim.
Eu estou a escrevendo.
Isso por que me sinto no dever para com a verdade sobre este tema.
Isso por que acredito em cada palavra deste texto, por que se uma pessoa ler esta crítica ainda que não concorde, eu sentirei paz.
Paz e sensação de dever cumprido, por que escrever sobre o povo negro está sendo uma questão de honra para mim.
Mostrar o que muita gente não vê ou não sabe.
E dizer que leu isso aqui, muito obrigada!
E tenha orgulho de carregar um sangue tão forte.
Não deixe de acreditar no amanhã melhor.
Eles morreram acreditando nisso.
E deixaram esta cultura maravilhosa que vivemos e nem conhecemos de onde vem.
Aqui na despedida do que considero importante deixar escrito, com os olhos marejados, escreve uma menina de pele parda, que cresceu numa família cercada de brancos de olhos verdes e um Avô Negro, o ser humano responsável por todas as sementes boas que levo no coração.
Então sempre que eu me pergunto quem eu sou, e qual a minha origem, eu sei a resposta, sou negra, filha de negros.
E não só este, mas todos os povos merecem ser respeitados.
Por: Daniela Dias.
(Crítica) Conectados
(Crítica)
Conectados
Antes de tudo quero dizer, isto é uma crítica, não uma poesia. E, críticas são escritas a partir do ponto de vista de quem as escreves. Estamos conectados, cada vez mais conectados! Com o que? Com quem? Por quê?
Bem, são muitas perguntas não é mesmo? O fato é que, estamos cada vez mais conectados com a tecnologia e não com as pessoas. O avanço tecnológico tem tomado conta do mercado, entenda quando digo o mercado, não estou me referindo ao mercado financeiro e sim, me refiro a nós. Sim! Nós consumidores somos o mercado que os criadores da tecnologia precisam.
É curioso! Vou citar um exemplo:
Você convida um amigo para um jantar, vocês se sentam a mesa troca duas palavras de cumprimentam e ficam conectados, celulares, tabletes, andróides, face, watt SAP, email, twiter... O fato é que, vocês estão conectados? De que forma? Conectados com a tecnologia ou um com o outro durante o tal jantar?
Bem, você e seu amigo pedem o jantar, trocam mais duas palavras. Finalmente chega o jantar, então, vocês tiram uma foto, um self do jantar, postam nas redes sociais e ao invés de saborearem aquele jantar, sorrindo, falando besteiras do cotidiano, vocês simplesmente comem como estranhos, enquanto olham as curtidas, os comentários e comentam juntos o que postaram enfim, estão conectados. Conectados a que? Por quê?
Outro exemplo:
Seu amigo vai a sua casa e não para de responder aos torpedos, não para de estar conectado. Está tão conectado a tecnologia que se esquece de conectar-se a você. Então eu te pergunto qual o valor dessa visita? Acredito que hoje em dia os papos já não têm tanta riqueza e o assunto quase sempre são os acontecimentos das redes sociais. Enfim... Conectados. Conectados, desconectados!
Eis a minha crítica.
Semana passada estive doente, bastante a ponto de precisar de um pronto socorro. E, lamentavelmente desde o primeiro atendimento na entrada do pronto socorro até o momento da medicação, tudo o que eu pude ver eram pessoas conectadas. No balcão do atendimento, antendentes falando ao celular enquanto a fila se estendia. Estou me referindo a pessoas não conectadas, ‘’pessoas’’. No processo de decisão do risco, atendentes com celulares na mesma conectados ao face, o rapaz que me atendia, estava mais atento ao face, do que obesrvar minha classificação de atendimento, e estamos falando de atendimento médico a uma ‘’ pessoa’’.
No processo de espera do atendimento médico, não podendo estar com acompanhante, sentei-me no chão, e enquanto eu delirava de febre, e vomitava ninguém se importava, por que até mesmo quem aguardava o atendimento estava conectado. Médicos e enfermeiros passavam de um lado para o outro, conectados a aparelhos modernos, sem sequer olhar os pacientes da espera. ‘’Pessoas. ’’ Em algum momento enquanto eu caminhava até uma lixeira olhei para um vigilante e ele também estava conectado. E eu desmaiei.
Acordei sendo atendida por um médico que dizia que eu não era obrigação dele. Por que ele estava em atendimento de rotina, não na emergência. Não pude conter as lágrimas. E, eu não as contive, não engoli o choro, segurei nas mãos dele enquanto algumas lágrimas desciam no meu rosto, e,quase sem voz, pedi que me atendesse, por eu estava muito mal. Bem, ele me atendeu.
Quero dizer, ele era um médico, estudou anos, se preparou para cuidar de pessoas, fez um juramento sagrado e a única resposta que ele tinha a dar é que um ser humano doente, precisando de atendimento não era a palavra ‘’obrigação’’. Isso doeu em mim, mais que a garganta estourada, mais que as dores e a febre. Doeu na alma, sentir-me valendo tão pouco.
Colocou-me sentada numa cadeira por que eu não conseguia me manter de pé, e enquanto eu delirava de dor e de febre ele teclava ao celular. Sequer me examinou, apenas perguntou a um ‘’moribundo’’ no caso eu, o que esse moribundo tinha e isso foi tudo, esse foi o atendimento.
Na espera da medicação tinham três cadeiras, enquanto eu esperava ser medicada, as enfermeiras sorriam, conversavam sobre face, sobre o que a fulana e cicrana postaram e a foto da Maria, da Joana, do José. Esperei por volta de uns 15 minutos, então quase caindo por não conseguir me manter sobre minhas próprias pernas, cheguei à porta e implorei pra ser medicada, e ouvi de uma das enfermeiras que eu aguardasse que seria atendida.
Bem, o médico que havia me atendido passou por ali e viu que eu ainda não havia sido medicada, já tinha passado uns 30 minutos, então ele solicitou as enfermeiras urgência na minha medicação, acontece que eu não me alimentava há três dias, e tinha três noites que eu não dormia, minha garganta estava um fiasco e mal podia respirar. Mas, sabe o porquê dessa demora e de tudo isso?
Conectados!
Conectados é a resposta, lembra do atendente da classificação de atendimento? Ele me de deu uma classificação amarelo, quando deveria me classificar como paciente de atendimento vermelho. Ou seja, atendimento urgente! Por que um profissional preparado para isso errou na classificação? A resposta é uma; conectado! Ele estava conectado demais com a tecnologia para prestar atenção na gravidade do meu problema.
Quando eu fui medicada, a enfermeira me aplicou 3 belas injeções e disse agora você vai melhorar. Colocou-me no soro, no meu colo deixou um soro reserva e me disse para vigiar o soro acabar e era só fechar a mangueira e esperar. Enfim... Talvez eu não tenha ainda mencionado, mas, ela também estava conectada.
Todos conectados!
Enquanto eu delirava, eu via médicos e enfermeiras passando para lá e para cá pelos corredores, todos olhando para seus celulares, enquanto pacientes, eu digo pessoas, estavam por ali aguardando. Com isto quero dizer. Estavam todos conectados! Mas com quem? Com o que?
Ainda me lembro quando eu era criança, o amor com que os médicos e enfermeiros me atendiam. Antes de toda esta tecnologia existir, esta ao qual estamos tão dependentes, as pessoas se formavam por amor a medicina e a enfermagem e não por amor ao salário, por que o dinheiro e a tecnologia têm resumido tudo nos dias de hoje. Entenda, isso é apenas o meu ponto de vista.
Tem sido assim, quando um amigo vai te visitar e não deixa o celular pra ter olhar nos olhos, quando um médico te dá um atendimento sem pedir um exame, sem tocar você, quando enfermeiros te tratam como apenas o salário do mês, no meu ponto crítico de vista, é que, não existe amor ao próximo, amizade, amor ao ser humano.
O afeto humano cada vez mais, tem acabado. E a vida humana tem valido muito menos que um aparelho tecnológico que nos conecta as redes sociais, ‘’anti-sociais’’. Sabe o que existe hoje nos encontros sociais, nos relacionamentos afetivos amorosos, ou familiares ou em simples amizades?
- Nada.
Esta é a minha crítica. Nada. Simplesmente por que estamos conectados demais com a tecnologia para ter tempo de distribuir verdadeiros sorrisos e abraços, que não sejam para posts e selfs. Apenas estamos conectados. Escrevi esta crítica com grande tristeza no meu coração, eu preferia mesmo escrever um grande elogio a todos os eventos citados acima, mas posso, por que não tenho o que elogiar.
E, eu não escrevi esta crítica como a Daniela que foi mal atendida, e nem quero ser mal interpretada por meus amigos, que estou sempre chamando a atenção por causa do inseparável celular. Escrevi por que senti, escrevi como uma pessoa, um ser humano que se sentiu valendo menos que um aparelho da tecnologia. Vendo uma rede social valer mais do que uma vida de verdade.
Lamentavelmente!
Eu digo:
-Estamos conectados.
(Daniela Dias)
Conectados
Antes de tudo quero dizer, isto é uma crítica, não uma poesia. E, críticas são escritas a partir do ponto de vista de quem as escreves. Estamos conectados, cada vez mais conectados! Com o que? Com quem? Por quê?
Bem, são muitas perguntas não é mesmo? O fato é que, estamos cada vez mais conectados com a tecnologia e não com as pessoas. O avanço tecnológico tem tomado conta do mercado, entenda quando digo o mercado, não estou me referindo ao mercado financeiro e sim, me refiro a nós. Sim! Nós consumidores somos o mercado que os criadores da tecnologia precisam.
É curioso! Vou citar um exemplo:
Você convida um amigo para um jantar, vocês se sentam a mesa troca duas palavras de cumprimentam e ficam conectados, celulares, tabletes, andróides, face, watt SAP, email, twiter... O fato é que, vocês estão conectados? De que forma? Conectados com a tecnologia ou um com o outro durante o tal jantar?
Bem, você e seu amigo pedem o jantar, trocam mais duas palavras. Finalmente chega o jantar, então, vocês tiram uma foto, um self do jantar, postam nas redes sociais e ao invés de saborearem aquele jantar, sorrindo, falando besteiras do cotidiano, vocês simplesmente comem como estranhos, enquanto olham as curtidas, os comentários e comentam juntos o que postaram enfim, estão conectados. Conectados a que? Por quê?
Outro exemplo:
Seu amigo vai a sua casa e não para de responder aos torpedos, não para de estar conectado. Está tão conectado a tecnologia que se esquece de conectar-se a você. Então eu te pergunto qual o valor dessa visita? Acredito que hoje em dia os papos já não têm tanta riqueza e o assunto quase sempre são os acontecimentos das redes sociais. Enfim... Conectados. Conectados, desconectados!
Eis a minha crítica.
Semana passada estive doente, bastante a ponto de precisar de um pronto socorro. E, lamentavelmente desde o primeiro atendimento na entrada do pronto socorro até o momento da medicação, tudo o que eu pude ver eram pessoas conectadas. No balcão do atendimento, antendentes falando ao celular enquanto a fila se estendia. Estou me referindo a pessoas não conectadas, ‘’pessoas’’. No processo de decisão do risco, atendentes com celulares na mesma conectados ao face, o rapaz que me atendia, estava mais atento ao face, do que obesrvar minha classificação de atendimento, e estamos falando de atendimento médico a uma ‘’ pessoa’’.
No processo de espera do atendimento médico, não podendo estar com acompanhante, sentei-me no chão, e enquanto eu delirava de febre, e vomitava ninguém se importava, por que até mesmo quem aguardava o atendimento estava conectado. Médicos e enfermeiros passavam de um lado para o outro, conectados a aparelhos modernos, sem sequer olhar os pacientes da espera. ‘’Pessoas. ’’ Em algum momento enquanto eu caminhava até uma lixeira olhei para um vigilante e ele também estava conectado. E eu desmaiei.
Acordei sendo atendida por um médico que dizia que eu não era obrigação dele. Por que ele estava em atendimento de rotina, não na emergência. Não pude conter as lágrimas. E, eu não as contive, não engoli o choro, segurei nas mãos dele enquanto algumas lágrimas desciam no meu rosto, e,quase sem voz, pedi que me atendesse, por eu estava muito mal. Bem, ele me atendeu.
Quero dizer, ele era um médico, estudou anos, se preparou para cuidar de pessoas, fez um juramento sagrado e a única resposta que ele tinha a dar é que um ser humano doente, precisando de atendimento não era a palavra ‘’obrigação’’. Isso doeu em mim, mais que a garganta estourada, mais que as dores e a febre. Doeu na alma, sentir-me valendo tão pouco.
Colocou-me sentada numa cadeira por que eu não conseguia me manter de pé, e enquanto eu delirava de dor e de febre ele teclava ao celular. Sequer me examinou, apenas perguntou a um ‘’moribundo’’ no caso eu, o que esse moribundo tinha e isso foi tudo, esse foi o atendimento.
Na espera da medicação tinham três cadeiras, enquanto eu esperava ser medicada, as enfermeiras sorriam, conversavam sobre face, sobre o que a fulana e cicrana postaram e a foto da Maria, da Joana, do José. Esperei por volta de uns 15 minutos, então quase caindo por não conseguir me manter sobre minhas próprias pernas, cheguei à porta e implorei pra ser medicada, e ouvi de uma das enfermeiras que eu aguardasse que seria atendida.
Bem, o médico que havia me atendido passou por ali e viu que eu ainda não havia sido medicada, já tinha passado uns 30 minutos, então ele solicitou as enfermeiras urgência na minha medicação, acontece que eu não me alimentava há três dias, e tinha três noites que eu não dormia, minha garganta estava um fiasco e mal podia respirar. Mas, sabe o porquê dessa demora e de tudo isso?
Conectados!
Conectados é a resposta, lembra do atendente da classificação de atendimento? Ele me de deu uma classificação amarelo, quando deveria me classificar como paciente de atendimento vermelho. Ou seja, atendimento urgente! Por que um profissional preparado para isso errou na classificação? A resposta é uma; conectado! Ele estava conectado demais com a tecnologia para prestar atenção na gravidade do meu problema.
Quando eu fui medicada, a enfermeira me aplicou 3 belas injeções e disse agora você vai melhorar. Colocou-me no soro, no meu colo deixou um soro reserva e me disse para vigiar o soro acabar e era só fechar a mangueira e esperar. Enfim... Talvez eu não tenha ainda mencionado, mas, ela também estava conectada.
Todos conectados!
Enquanto eu delirava, eu via médicos e enfermeiras passando para lá e para cá pelos corredores, todos olhando para seus celulares, enquanto pacientes, eu digo pessoas, estavam por ali aguardando. Com isto quero dizer. Estavam todos conectados! Mas com quem? Com o que?
Ainda me lembro quando eu era criança, o amor com que os médicos e enfermeiros me atendiam. Antes de toda esta tecnologia existir, esta ao qual estamos tão dependentes, as pessoas se formavam por amor a medicina e a enfermagem e não por amor ao salário, por que o dinheiro e a tecnologia têm resumido tudo nos dias de hoje. Entenda, isso é apenas o meu ponto de vista.
Tem sido assim, quando um amigo vai te visitar e não deixa o celular pra ter olhar nos olhos, quando um médico te dá um atendimento sem pedir um exame, sem tocar você, quando enfermeiros te tratam como apenas o salário do mês, no meu ponto crítico de vista, é que, não existe amor ao próximo, amizade, amor ao ser humano.
O afeto humano cada vez mais, tem acabado. E a vida humana tem valido muito menos que um aparelho tecnológico que nos conecta as redes sociais, ‘’anti-sociais’’. Sabe o que existe hoje nos encontros sociais, nos relacionamentos afetivos amorosos, ou familiares ou em simples amizades?
- Nada.
Esta é a minha crítica. Nada. Simplesmente por que estamos conectados demais com a tecnologia para ter tempo de distribuir verdadeiros sorrisos e abraços, que não sejam para posts e selfs. Apenas estamos conectados. Escrevi esta crítica com grande tristeza no meu coração, eu preferia mesmo escrever um grande elogio a todos os eventos citados acima, mas posso, por que não tenho o que elogiar.
E, eu não escrevi esta crítica como a Daniela que foi mal atendida, e nem quero ser mal interpretada por meus amigos, que estou sempre chamando a atenção por causa do inseparável celular. Escrevi por que senti, escrevi como uma pessoa, um ser humano que se sentiu valendo menos que um aparelho da tecnologia. Vendo uma rede social valer mais do que uma vida de verdade.
Lamentavelmente!
Eu digo:
-Estamos conectados.
(Daniela Dias)
-Crítica- A Onda da Ignorância
(Para você que pretende ler esta crítica, que é nada mais ou menos que meu ponto de vista, uma vez que a idéia não é a imposição de uma opinião e sim a liberdade de expressar um pensamento próprio, entenda que este texto não se trata de partidos, de política ou qualquer outra coisa deste sentido. Esta crítica se trata de mim, se trata de você, se trata de autoconhecimento.)
A Onda da Ignorância
Vila Velha/ES, 10 de Março de 2015.
Quero deixar aqui registrado, por minha livre e espontânea vontade, que estou preocupada com as gerações futuras. Tenho estado aflita com a possibilidade de meu filho viver num movimento retrocedido. A política deste país tem estado uma vergonha, caótica e manipulada.
E sempre que eu abro os jornais, eu ligo a TV, ou entro nas redes sociais, vejo a onda da ignorância pairando sobre as palavras que andam sendo escritas. É uma falta de informação, é uma falta de respeito, é uma falta de conhecimento, é uma falta de...
Tenho notado que as mentes estão alienadas, tenho notado uma mídia manipulada, uma postura radical de uns, enquanto a total inércia de outros. A verdade da onda da ignorância está abalando o povo brasileiro. E isso não é pelo fato do partido político A ou B estarem ou não estarem no poder. Isso é por que o povo diz o que pensa, mas não sabe que o que pensa não condiz com a realidade do país.
É certo que em nosso país os impostos cobrados altíssimos, é certo que nossa saúde pública tem estado precária. É certo que precisamos de uma reforma na constituição brasileira, é certo que a desigualdade social ainda é grande. Mas a pergunta que eu me faço, não tem parâmetro algum com as afirmativas que já foram declaradas. O país está abalado e ponto. Mas, não ponto final.
Eu me pergunto:
- Quem colocou os governantes no poder?
Eu questiono:
- Eu não votei no governo que está no poder.
Eu me pergunto:
- Mas o que eu fiz para este governo não tomar o poder?
- Por quanto tempo fechei meus olhos e ouvidos?
- Por quanto tempo estive mudo e de braços amputados?
- Por quanto tempo me fiz estátua?
- Por quanto tempo fui inconseqüente para com meu direito a voto?
- Por quanto tempo não cumpri meu papel de cidadã brasileira?
- Por quanto tempo estive adormecida e não me fiz patriota?
Eu me questiono todos os dias. Nasci num país livre, climático, democrático. Nasci sem saber ao menos o significado disto tudo, mas tive a sorte de nascer aqui. (Brasil). Mas isto não bastou para mim, cresci na onda da ignorância. Enquanto eu estava nesta onda, eu nem percebi a importância do que era viver num país laico, livre, democrático, com liberdade de expressão, religião ou sexualidade. Mas a cegueira acabou quando peguei nos livros.
É isto mesmo! A gente costuma opinar sem conhecimento. E o conhecimento precisa ser à base de tudo. Quando esmiucei livros de história, quando assisti filmes e documentários sobre a história do meu país desde o período colonial até hoje, descobri que eu era subversiva, hipócrita e ignorante. O conhecimento que obtive por meio da história me fez ser alguém melhor e diferente.
A onda da ignorância tenta me afogar às vezes, por ainda não sei nadar. Eu tento para um lado, mas a correnteza me leva para outro, por eu a correnteza ainda é mais forte do que eu, ela leva meu corpo para onde quer. E o que eu farei? Deixo-me afogar pela onda? Luto contra ela? Ou espero por ajuda de alguém que nade melhor que eu ou tenha um barco? Um salva vidas talvez? É mais certo que um peixe me engula, por que sou pequena, num mar de ondas gigantes.
Mas o conhecimento que obtive jamais de mim será tirado, podem me tirar à paz e a minha liberdade, mas jamais o conhecimento que levo comigo. Por exemplo, não acredito que país se constrói com apenas um ser humano (humano). Um país de constrói com presidente, governador, senador, deputado federal, deputado estadual, vereador, prefeito, ministros, com todo um grupo de parlamentares.
O Brasil tem uma clássica divisão de três poderes: o executivo, o legislativo e o judiciário. E nós precisamos estudar para que serve cada um deles, além disso, precisamos procurar saber para que serve cada tipo de poder político, o que cada um faz, para que cada um é eleito democraticamente. Precisamos nos inteirar qual o papel de cada tipo de político. E isto já será uma grande conquista para sair da onda da ignorância.
Um país se constrói com professores, médicos, enfermeiros, advogados, juízes, padeiros, açougueiros, garis, granjeiros, agricultores, Marias, Joãos e Josés. Um país se constrói por meio da participação de cada cidadão e o que ele representa ou faz. Um país se você por meio de mim e de você.
Que tal sair da onda da ignorância?
Ler livros de história do Brasil.
Assistir documentários.
Assistir filmes de história.
(Revolução)
Esta palavra não tem nenhuma semelhança com o que está acontecendo nos dias atuais. Tantos brasileiros e brasileiras patriotas lutaram por este país na revolução. Tantos tiveram suas vidas dilaceradas ou dissipadas para que eu e você pudéssemos ter direitos trabalhistas, direitos democráticos ao voto, direitos ao voto secreto, direitos a cidadania com liberdade, sem opressão.
Tantos brasileiros e brasileiras foram torturados, ou perderam suas famílias para que eu e você pudéssemos ter acessos básicos à saúde, alimentação, educação, hoje eu sou poetisa, livre, escrevo, declamo, exponho, e eu devo isso aos meus irmãos de pátria de lutaram anos atrás para que eu hoje fosse livre para expressar meus pensamentos. E o que eu e você fizemos para marcar ou progredir a história? O que temos feito para o país avançar?
(Progresso ou retrocesso)
Antes de irmos às urnas devemos aprender as noções básicas de política. Devemos tirar a cara da TV e da mídia manipulada e voltar nossas atenções aos livros, ao estudo, a busca do conhecimento, da verdade sobre os fatos.
Antes de irmos as ruas gritar, protestar, panelar, vaiar, ou gritar, devemos fazer um exame de consciência, será que temos sido cidadãos? Será que temos sido patriotas? Ou estamos apenas nos permitindo ser marionetes da massa?
Primeiro passo para o progresso, estudar.
Depois, separar o lixo, respeitar os assentos e as filas preferenciais, depois não sonegar, depois não receber recursos do governo indevidamente, depois não nos incomodarmos com quem precisa dos recursos, (faculdade pública, cursos técnicos, postos de saúde, policlínicas, hospitais públicos, atendimento jurídico público, bolsas de qualquer coisa que seja financiamentos de casas, carros, empréstimos em bancos públicos para montar um negócio) sabe por quê? Por que cada um sabe onde o próprio sapato aperta.
É a onda da ignorância, as pessoas que foram para as ruas na época do gigante acordou, foram as mesmas pessoas que não se importaram com os super faturamentos da capo, as mesmas pessoas que foram pras ruas na época do gigante acordou, reelegeram o governo que hoje quer tirar. E quem não votou neste governo, mas não fez nada para eleger um governo melhor é tão responsável quanto.
Estou com medo dessa onda da ignorância, política é coisa séria. Os mudos têm ensinado aos surdos, que por sua vez tem ensinado aos cegos. E eu que me senti dispostamente livre para registrar meu desespero, sonho apenas com a igualdade e um futuro melhor para meu filho e os filhos do meu filho. Espero acordar deste pesadelo, desta onda! Espero um país melhor para meu querido Leonardo. É por ele que me desespero quando vejo a arrogância da massa.
(Conhecimento precisa ser a base para qualquer argumento.)
Por: Daniela Dias.
Cotidiano
Cotidiano
No condomínio onde eu moro, a pouco mais de três anos acontece uma cena
cotidiana que me encanta e sendo assim, penso em deixá-la registrada.
Eu acordo cedinho e olho pela janela pra ver o dia, ouvir os pássaros e perceber o tempo.
Do alto da minha janela, eu avisto diariamente outro morador.
Ele é um homem interessante, alto, bem magro, branco.
Sempre tão bem vestido e tão bem penteado.
A roupa é sempre a mesma;
Uma calça social bem engomada, uma camisa branca de manga três quartos
com botões bonitos!
Um cinto de fivela arredondada, sapatos bem lustrados de ponta quadrada
um relógio bem elegante.
Cabelo levemente grisalho apesar da pouca idade, um topete bem arrumado, um corte alinhado. Barba bem aparada. Aparentemente me parece ser alguém que trabalha com a área de moda ou beleza.
Numa das mãos sempre uma guia presa a coleira de um cão felpudo.
Noutra, sempre cigarros por entre os dedos.
Ele passeia com seu cão todas as manhãs no mesmo horário.
Ele não fala, não sorri, não esboça nada.
Apenas acende cigarros e os fuma enquanto seu cão passeia.
Fuma, segura a coleira e ajeita os cabelos, parece-me preocupado com a aparência
e a julgar pelo alinhamento todo, ele tem conseguido.
Às vezes ele dá bom dia pra algum outro morador que passa por ele.
Sei lá! Estou aqui pensando nessa minha loucura de escrever sobre os outros.
É! Eu gosto mesmo de escrever sobre o que me chama atenção.
Outro dia ele não apareceu.
Fiquei pensando o que havia de ter acontecido.
Quase perdi o horário esperando por ele e seu cão.
Ele não apareceu, então resolvi escrever isso.
Do jeito que a via é, vai que ele não aparece mais…
Preciso deixá-lo registrado antes que eu mesma esqueça, do quanto
é gratificante pra mim, acordar ver o dia pela por trás das cortinas ouvindo o som dos pássaros cantando, e por conseqüência disso observá-lo com seu lindo cão, acendendo e apagando cigarros.
Acho que levar o cão todos os dias pra passear faz parte da rotina dele,
enquanto observá-lo tem feito parte da minha.
Já pensei em ir até qualquer dia desses só pra trocar um bom dia, mas desisti por pensar
que magnífico mesmo é manter essa imagem que construí dele.
Será que giramos num circulo?
Ah! Como eu adoro viver!
Ah! Como eu adoro escrever.
Escrever é manter vivo tudo aquilo que amamos e acreditamos.
Por ora eu acredito no meu amor a arte da escrita, no amanhecer e no canto dos pássaros.
Por ora eu acredito no amor de um homem aparentemente fino e elegante a seu lindo cão.
Ressalvo que, ele sempre passeia com o cão olhando pro relógio atentamente!
Ele olha o relógio e eu o olho.
Ele entra no prédio em frente e eu me apresso por que também já é minha hora.
Bem, isso não é nada demais, eu sei.
Na verdade, nem escrevi na intenção de ser.
Isso é apenas um registro cotidiano.
Coisas que me encantam.
Coisas que eu amo fazer.
Observar!
Escrever…
(Daniela Dias)
No condomínio onde eu moro, a pouco mais de três anos acontece uma cena
cotidiana que me encanta e sendo assim, penso em deixá-la registrada.
Eu acordo cedinho e olho pela janela pra ver o dia, ouvir os pássaros e perceber o tempo.
Do alto da minha janela, eu avisto diariamente outro morador.
Ele é um homem interessante, alto, bem magro, branco.
Sempre tão bem vestido e tão bem penteado.
A roupa é sempre a mesma;
Uma calça social bem engomada, uma camisa branca de manga três quartos
com botões bonitos!
Um cinto de fivela arredondada, sapatos bem lustrados de ponta quadrada
um relógio bem elegante.
Cabelo levemente grisalho apesar da pouca idade, um topete bem arrumado, um corte alinhado. Barba bem aparada. Aparentemente me parece ser alguém que trabalha com a área de moda ou beleza.
Numa das mãos sempre uma guia presa a coleira de um cão felpudo.
Noutra, sempre cigarros por entre os dedos.
Ele passeia com seu cão todas as manhãs no mesmo horário.
Ele não fala, não sorri, não esboça nada.
Apenas acende cigarros e os fuma enquanto seu cão passeia.
Fuma, segura a coleira e ajeita os cabelos, parece-me preocupado com a aparência
e a julgar pelo alinhamento todo, ele tem conseguido.
Às vezes ele dá bom dia pra algum outro morador que passa por ele.
Sei lá! Estou aqui pensando nessa minha loucura de escrever sobre os outros.
É! Eu gosto mesmo de escrever sobre o que me chama atenção.
Outro dia ele não apareceu.
Fiquei pensando o que havia de ter acontecido.
Quase perdi o horário esperando por ele e seu cão.
Ele não apareceu, então resolvi escrever isso.
Do jeito que a via é, vai que ele não aparece mais…
Preciso deixá-lo registrado antes que eu mesma esqueça, do quanto
é gratificante pra mim, acordar ver o dia pela por trás das cortinas ouvindo o som dos pássaros cantando, e por conseqüência disso observá-lo com seu lindo cão, acendendo e apagando cigarros.
Acho que levar o cão todos os dias pra passear faz parte da rotina dele,
enquanto observá-lo tem feito parte da minha.
Já pensei em ir até qualquer dia desses só pra trocar um bom dia, mas desisti por pensar
que magnífico mesmo é manter essa imagem que construí dele.
Será que giramos num circulo?
Ah! Como eu adoro viver!
Ah! Como eu adoro escrever.
Escrever é manter vivo tudo aquilo que amamos e acreditamos.
Por ora eu acredito no meu amor a arte da escrita, no amanhecer e no canto dos pássaros.
Por ora eu acredito no amor de um homem aparentemente fino e elegante a seu lindo cão.
Ressalvo que, ele sempre passeia com o cão olhando pro relógio atentamente!
Ele olha o relógio e eu o olho.
Ele entra no prédio em frente e eu me apresso por que também já é minha hora.
Bem, isso não é nada demais, eu sei.
Na verdade, nem escrevi na intenção de ser.
Isso é apenas um registro cotidiano.
Coisas que me encantam.
Coisas que eu amo fazer.
Observar!
Escrever…
(Daniela Dias)
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