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Biblioteca de Fanzines

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Eu amo galinhas!

(Crônicas da Minha Vida)

Eu amo Galinhas!

Minha vida seria trágica se não fosse cheia de crônicas.
Hoje eu quero compartilhar meu amor pelos animais, em especial pelas galinhas.
Ano passado Eddy e eu fomos dar um passeio La no Parque Pedra da Cebola, e foi lá que algumas de minhas memórias da infância se reacenderam. 
Esta eu lá olhando para aquelas galinhas maravilhosas do parque quando num passe de mágica veio à tona o que vou descrever agora.

Quando eu era criança, lá no alto das escadarias do Morro do Caneco, em Resplendor/MG, eu não tinha brinquedos maravilhosos que algumas crianças costumavam ter. Mas eu tinha galinhas. Incríveis e maravilhosas galinhas!
Essa memória da minha relação com as galinhas voltou há pouco tempo.
E como começou essa relação?
Começou assim:
Volta e meia passava um caminhão com mega fone gritando:
´’’- Alô, alô Dona Maria, traga seu ferro velho, sua tampa, panelas velha, alumínio, cobre , tele-sena e troque por pintinhos!’’

Então por conta desse tal caminhão, juntávamos este tipo de material para realizarmos a troca, quando o tal caminhão aparecesse.
E quando ele aparecia a galera do morro descia igual um fervo pra trocar aquela bagulhada toda por pintinhos, e é claro que eu e meus primos também íamos.

Minha avó Amélia criava os pintinhos até eles virarem galos e galinhas e depois os vendia. Então trocar os pintinhos por ferro velho era uma forma de escambo para manter um pouco da nossa sobrevivência.
No meio dessa história, na minha velha casa no morro, morávamos todos embolados, meus primos, meus avós paternos, galinhas, porcos e eu…

Então eu me lembrei disso tudo:
Do quanto brinquei de ser mãe de galinha, irmã e tudo mais…
Do quanto já tomei banho e dei banho em galinha ao mesmo tempo.
Banho de sabão de soda, diga-se de passagem.
O que era na verdade ideia do meu primo Valdir é claro.
Mas como ele era meu herói, então era fácil ouvir o que ele dizia sem questionar. Pobres pintinhos, pobres galinhas!

Já pintei unhas das galinhas, coloquei lacinho no pescoço, já dormi com uma escondida embaixo da coberta. Era mesmo amor! Amor ingênuo de criança…
Eu conversava com as galinhas e elas respondiam pó, pó… E eu acreditava piamente que elas me entendiam. Vai ver entendiam mesmo! Amigos é sério, já dei aulas pra galinhas, já brinquei de ser professora delas, acho que nunca fui uma criança normal…

Minha avó sempre comemorava os aniversários da minha prima Valdirene, fazendo uma panelada de galinha cozida com quiabo e polenta.  Mas ela nunca fez uma pra mim. Quando cresci eu era muito frustrada, me sentia rejeitada pelo fato da minha avó nunca ter feito uma panelada de galinha no meu aniversário. Eu achava que ela não gostava de mim por isso.

Dois anos atrás pedi a Eddy para me presentear com uma panelada de galinha no meu aniversário. Ela me perguntou por que e eu expliquei. Ela me prometeu que faria. Aposto como faria mesmo. Afinal ela quer me ver sempre feliz!
Mas depois eu pensei bem e pedi a ela pra deixar isso pra lá, isso da galinhada de aniversário, por que eu estava me sentindo invejosa quanto ao fato da minha prima ganhar a tal galinhada e eu não. Eu tinha mesmo era que ter ganhado da minha avó.

Voltando ao parque Pedra da Cebola, estava lá eu e Eddy numa tarde agradável enquanto eu me lembrava de tudo isso.
Enquanto isso, galinhas da angola, galinhas vermelhas, galinhas carijós e galos e pavões, patos e pintinhos andavam livremente pelo parque colorindo o ambiente, enfeitando o gramado verde.
Senti uma vontade enorme de chorar, por ter voltado no tempo e depois ter voltado ali para onde eu estava. Senti vontade de ser só mais uma vez aquela menina que abraça e conversava com galinhas.

E foi só daí em diante me dei conta por que minha avó nunca havia me dado aquela panelada de galinha com quiabo nos meus aniversários.
Minha avó me amava da mesma maneira que amava minha prima.
Enquanto estava ali sentada no parque pensei:
Ela nunca deve ter me dado galinha de aniversários, por que ela sabia o quanto eu gostava delas. Ela me viu crescer, ela sabia que amava aquelas galinhas, que eu era amiga dela.
Poxa! Minha avó me amava mesmo.
Respeitava meu amor por elas, por isso não as matava para mim.
E foi desse dia em diante que parei de comê-las definitivamente.
Não podia mais.
Não conseguiria mais.
Recuperei minha preciosa memória.
Recuperei meu amor por elas.

Eu amo as galinhas vivas!
E viva o amor!
É como diz a canção do Lulu Santos;
“Consideramos justas todas as formas de amor… ’


Daniela Dias.


Alerta! Usem Camisinha...























Alerta!

Amigos(as),

Sobre prevenção:

O uso da camisinha é de extrema importância para a prevenção
de DST's (doenças sexualmente transmissíveis).
Até o momento a camisinha tem sido o método mais seguro para que possamos nos manter sexualmente livres e saudáveis.
Também é válido lembrar que além disso, a camisinha também é um método anticonceptivo, ou seja, evita também uma gravidez indesejada.
Então, previnam-se!
Não só neste Carnaval, como no dia a dia e nas rotinas sexuais.
Prevenir será sempre o melhor remédio!
Qualquer dúvida cliquem no link logo abaixo para conferir as estimativas.

http://www.aids.gov.br/pagina/dst-no-brasil

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