(Aos
que pretendem ler, peço que leiam com calma, este poema foi escrito para alma.
Recomendo a leitura com o áudio da música: Violino Triste e Piano, de Secret
Gardem, que está disponível no youtube)
A Última Dança
Ela...
Um dia ela acordou cansada do mundo.
Um dia ela acordou cansada de tudo.
Então, ela tirou seu pijama dourado,
colocou seu velho vestido trançado,
subiu no telhado e começou a dançar!
Dançar!
Dançar sem nenhuma canção,
ela começou a dançar.
A dança da solidão...
Um dia ela acordou cansada do mundo.
Um dia ela acordou cansada de tudo.
E ela ergueu seus braços, e foi fazendo passos.
Ela nem sabia o que sentia além do vazio que existia
ela apenas dançou com muita imaginação
a dança que ela mais amava a dança da solidão...
Um dia ela...
A menina da favela, se cansou do mundo.
Um dia ela se cansou de tudo.
E com seus pés descalços, sobre aquele telhado
com um lenço branco em uma mão, ela dançou
sem ter ensaiado, ela dançou no telhado.
A dança da solidão...
Ela dançou...
Enquanto pelo vento seus cabelos eram levados,
lavados por lágrimas e ao vento levados!
E de olhos fechados, sentindo toda emoção transmitida
por aquele tempo, era a dança da solidão...
Era o terceiro andar.
Era dança sem canção.
Era um telhado vermelho.
Era a dança da solidão!
E quanto o sangue gritava pulsando!
Ela dançava com o corpo girando,
era a dança da solidão.
Um dia ela...
O vento passava por aquele vestido rasgado,
enquanto ela rodopiava no telhado!
E mesmo com o rosto molhado.
Era tocante!
Era a dança da solidão...
Um dia ela acordou cansada do mundo!
Um dia ela acordou cansada de tudo.
O sol ainda nem tinha nascido,
mas ela já tinha decidido.
Aquela seria sua última dança.
Era a dança da solidão...
Em seu entorno a música era tênue!
O pensamento dela era elevado,
almejando um coração
Era ela e o telhado, era a dança da solidão...
Um dia ela...
Quem pode culpá-la?
O dia ainda nem havia amanhecido
e ela já havia decidido!
Pulso cortado!
Sangue pra todo lado!
Era a última dança.
A dança da solidão...
Um dia ela...
Decidiu acabar com a dor de seu peito ferido.
Decidiu a acabar com a dor do laço partido.
Então, ela subiu naquele telhado, e fez dele um palco.
Fez da natureza sua platéia, e de Deus seu maior convidado.
Ela dançou no telhado!
A dança da solidão...
E ela dançava!
E a solidão a acompanhava enquanto chorava.
Um dia ela acordou cansada do mundo.
Ela se cansou dos nós nas cordas, ela se cansou do não.
Então ela subiu no telhado, para o deixar enfeitado.
Com a dança da solidão...
De abraços abertos,
com um quadril estreito que balançava,
com um olhar que nenhuma nuvem alcançava.
Naquele telhado ela girava.
Dançando a dança da solidão...
Um dia ela...
Descrevo a moça que sempre dançava.
Descrevo a moça que sempre sonhava.
Dança sempre com sua própria imaginação.
E essa era sua última dança!
Era a dança da sua própria emoção.
Com a garganta apertada!
De quem não queria mais nada.
Apenas dançar com a solidão...
Era uma moça sem laços!
Era uma moça sem traços!
Sem paços!
Uma moça com um único talento!
Dançar no telhado, se deixando levar pelo vento.
Imaginando o mar, o ar ou o relento.
Essa é a moça do meu sentimento...
Um dia ela acordou cansada de tudo.
Uma ela acordou cansada do mundo.
Colocou seu vestido preferido, ainda que rasgado,
subiu no terceiro andar, no telhado.
Cortou os pulsos e foi dançar!
Abriu os braços, e girou.
E quando a canção da sua mente acabou ela...
Ela dançou a última dança com satisfação!
E o peito ela aliviou.
Chegou até a ponta e pulou...
Era a última dança!
Era dança da solidão!
Era a dança de quem não tinha laços.
Era a dança de quem não tinha passos.
Descrevo seu corpo deitado no chão.
Era a dança da imaginação.
E quem escreveu foi meu coração.
Aquela dança!
Mas que não poder se levantar.
E minha cadeira vou sempre ser,
aquela que nunca irá contemplar.
A dança do telhado.
Apenas escrever ao imaginar.
Esta é dança da imaginação...
Por: Daniela Dias.
A Última Dança
Ela...
Um dia ela acordou cansada do mundo.
Um dia ela acordou cansada de tudo.
Então, ela tirou seu pijama dourado,
colocou seu velho vestido trançado,
subiu no telhado e começou a dançar!
Dançar!
Dançar sem nenhuma canção,
ela começou a dançar.
A dança da solidão...
Um dia ela acordou cansada do mundo.
Um dia ela acordou cansada de tudo.
E ela ergueu seus braços, e foi fazendo passos.
Ela nem sabia o que sentia além do vazio que existia
ela apenas dançou com muita imaginação
a dança que ela mais amava a dança da solidão...
Um dia ela...
A menina da favela, se cansou do mundo.
Um dia ela se cansou de tudo.
E com seus pés descalços, sobre aquele telhado
com um lenço branco em uma mão, ela dançou
sem ter ensaiado, ela dançou no telhado.
A dança da solidão...
Ela dançou...
Enquanto pelo vento seus cabelos eram levados,
lavados por lágrimas e ao vento levados!
E de olhos fechados, sentindo toda emoção transmitida
por aquele tempo, era a dança da solidão...
Era o terceiro andar.
Era dança sem canção.
Era um telhado vermelho.
Era a dança da solidão!
E quanto o sangue gritava pulsando!
Ela dançava com o corpo girando,
era a dança da solidão.
Um dia ela...
O vento passava por aquele vestido rasgado,
enquanto ela rodopiava no telhado!
E mesmo com o rosto molhado.
Era tocante!
Era a dança da solidão...
Um dia ela acordou cansada do mundo!
Um dia ela acordou cansada de tudo.
O sol ainda nem tinha nascido,
mas ela já tinha decidido.
Aquela seria sua última dança.
Era a dança da solidão...
Em seu entorno a música era tênue!
O pensamento dela era elevado,
almejando um coração
Era ela e o telhado, era a dança da solidão...
Um dia ela...
Quem pode culpá-la?
O dia ainda nem havia amanhecido
e ela já havia decidido!
Pulso cortado!
Sangue pra todo lado!
Era a última dança.
A dança da solidão...
Um dia ela...
Decidiu acabar com a dor de seu peito ferido.
Decidiu a acabar com a dor do laço partido.
Então, ela subiu naquele telhado, e fez dele um palco.
Fez da natureza sua platéia, e de Deus seu maior convidado.
Ela dançou no telhado!
A dança da solidão...
E ela dançava!
E a solidão a acompanhava enquanto chorava.
Um dia ela acordou cansada do mundo.
Ela se cansou dos nós nas cordas, ela se cansou do não.
Então ela subiu no telhado, para o deixar enfeitado.
Com a dança da solidão...
De abraços abertos,
com um quadril estreito que balançava,
com um olhar que nenhuma nuvem alcançava.
Naquele telhado ela girava.
Dançando a dança da solidão...
Um dia ela...
Descrevo a moça que sempre dançava.
Descrevo a moça que sempre sonhava.
Dança sempre com sua própria imaginação.
E essa era sua última dança!
Era a dança da sua própria emoção.
Com a garganta apertada!
De quem não queria mais nada.
Apenas dançar com a solidão...
Era uma moça sem laços!
Era uma moça sem traços!
Sem paços!
Uma moça com um único talento!
Dançar no telhado, se deixando levar pelo vento.
Imaginando o mar, o ar ou o relento.
Essa é a moça do meu sentimento...
Um dia ela acordou cansada de tudo.
Uma ela acordou cansada do mundo.
Colocou seu vestido preferido, ainda que rasgado,
subiu no terceiro andar, no telhado.
Cortou os pulsos e foi dançar!
Abriu os braços, e girou.
E quando a canção da sua mente acabou ela...
Ela dançou a última dança com satisfação!
E o peito ela aliviou.
Chegou até a ponta e pulou...
Era a última dança!
Era dança da solidão!
Era a dança de quem não tinha laços.
Era a dança de quem não tinha passos.
Descrevo seu corpo deitado no chão.
Era a dança da imaginação.
E quem escreveu foi meu coração.
Aquela dança!
Mas que não poder se levantar.
E minha cadeira vou sempre ser,
aquela que nunca irá contemplar.
A dança do telhado.
Apenas escrever ao imaginar.
Esta é dança da imaginação...
Por: Daniela Dias.