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Biblioteca de Fanzines

quarta-feira, 4 de maio de 2016

(Encontrei o meu lugar no mundo. O meu lugar é o lado da poesia...)

Antes de qualquer coisa, obrigada pelo convite e oportunidade de participar do seu projeto.
Bem, meu nome é Daniela Dias, tenho 30 anos, sou capixaba, casada, mãe, assistente do setor administrativo dos transportes e poetisa nas horas vagas. 
Eu não tenho partido político, não tenho religião, nem falso moralismo! Não formo opiniões por meio de achismos. Eu gosto de aprender...

O conhecimento para mim é base de todo e qualquer argumento, então conhecer as coisas, as pessoas, os acontecimentos e o mundo por meio de fontes seguras e sólidas é o que me motiva.
Eu amo muitas coisas, coisas que sejam pontes entre meu pobre corpo humano e a fonte do conhecimento.

(Livros, documentários, filmes, teatros, revistas, natureza, mar! Estar com amigos, trocar ideias sem ofender as crenças dos outros. Essas são algumas das coisas que eu amo entre muitas outras)
De um modo geral eu sou envolvida com tudo que se refere à arte, a cultura, a música e escrita. Mas, eu sei que ainda não sei quase nada.
E eu quero continuar aprendendo cada vez mais...
- Na intimidade meus amigos me respeitam por eu ser uma pessoa que defende meus ideais.
Sempre é claro, sem ofender o próximo.

1º Antes preciso esclarecer que não sou escritora, sou apenas uma poetisa aprendiz. E a poesia faz parte da minha vida antes mesmo da minha alfabetização. Antes de ser alfabetizada eu já brincada de fazer rimas soltas pelo ar. Eu gostava da combinação do som das palavras. É claro que naquela época eu não tinha consciência de que aquilo que eu fazia era poesia, mas hoje eu sei que era! Assim que fui alfabetizada já comecei a escrever poemas com os nomes das pessoas que eu amava.  Ainda no ensino fundamental eu comecei a participar de concursos de poesias promovidos na escola. Onde eu sempre me orgulhava de ganhar em primeiro lugar, não por ser o primeiro, só por ter um poema colado no mural da escola para todo mundo ler.

2º Conforme eu respondi na pergunta anterior, apesar de escrever críticas e contos, eu me apresento como poetisa, por que é isso que eu sou. Uma poetisa em aprendizado. Quanto a pretensões, eu não pretendo, por exemplo, viver de escrita, viver de poesia, por que poesia para mim é caso de amor, eu não conseguiria sair por aí vendendo livros, eu também não sou ambiciosa para querer ganhar dinheiro adoidado. Mas eu gosto de registrar minhas impressões sobre a vida e os acontecimentos em forma de poesia, que é a forma que eu melhor sei me expressar no momento. Então eu publico na internet para que as pessoas leiam, eu promovo exposições para que as pessoas leiam. Portanto, acredito que minha pretensão talvez seja somente essa, escrever para ter quem leia.
(O escrever não tem fim. Fedro / A escrita é pintura da voz. Voltaire)

3º É estranho! Eu não me inspiro em ninguém, em nenhum autor ou pessoa em especial. Eu sinto vontade de escrever e eu escrevo. Eu ando sempre com cadernos e canetas em todas as minhas bolsas, no trabalho, onde quer que eu vá. Por que o pensamento me vem à mente e eu o escrevo, depois com calma eu releio e formato e mudo alguma coisa necessária.  Mas eu leio muito, leio online, leio livros, jornais, revistas, artigos, tudo! Tudo mesmo que puder edificar meu pensamento eu leio. Tudo o que pode me fazer crescer como pessoa eu leio. Eu amo muitos poetas, mas Fernando Pessoa é um autor com que me identifico bastante, eu admiro toda a trajetória da vida dele, e sua inteligência sem igual em ter escrito sobre todos os tipos de assuntos, inclusive que estavam bem à frente do tempo dele. Além de seus tantos heterônimos. Mas eu também amo Manuel de Barros por que ele dava vida às coisas inanimadas e isso fez dele único também, mas eu gosto de Gregório de Mattos, pelos poemas audaciosos, enfim... Eu não me inspiro em nenhum, mas eu admiro profundamente todos os autores que usam de inteligência e coerência para escreverem seus textos. De Monteiro Lobato a Augusto Cury, de Aluisio Azevedo a Antony Exupéry, eu admiro os escritores bons.


4º Poesia.

5º Eu escrevo apenas quando me dá vontade. Por exemplo: Se você me pedir escreva sobre um gato, eu vou ter que te responder educadamente (Não!). Não, não é por que eu não quero, não é por que eu não consigo escrever assim. A não ser é claro numa prova o que é uma obrigatoriedade, e escrever numa prova seria uma redação no formato de texto opinião. Não seria poema, entende. E como o que eu domino são os poemas, escrever poema para mim não funciona assim, eu preciso sentir vontade, eu preciso ter uma caneta e um caderno no meio da vontade. Eu escrevo muito, sobre tudo, o tempo todo, mas só escrevo o que eu sinto vontade.
Eu não participo, por exemplo, de desafios literários.
Eu tenho uma história de amor e respeito muito grande com a poesia, então não considero desafios em relação à poesia, por que poesia pelo menos no meu ponto de vista precisa vir do coração.

6º O coração com tudo o que vem a partir dele, como a emoção, a dor, a saudade, a alegria e todos os sentimentos.

7º Como eu escrevo há muito tempo já aconteceu de tudo, posso falar três exemplos básicos:
Quando eu era criança eu sempre apanhava das outras meninas por que eu ganhava os concursos de poesias na escola. Mas eu apanhava e continuava escrevendo coisas bonitas para ganhar de novo, mesmo sabendo que ia apanhar delas outra vez.
Quando eu era adolescente eu pagava propina para os alunos da rádio da escola para eles lerem meus poemas no intervalo das programações.
Quando eu tinha uns vinte e poucos anos eu entrava em site de bate papo, desses de namoro sabe! E uma vez eu estava batendo um maior papo com uma pessoa que se dizia escritor de poemas e tal e essa pessoa me mandou um poema meu com o a autoria de seu nome. E eu ri muito disso na época, por que foi mesmo muito falta de sorte da pessoa, mandar um poema meu para mim como sendo dela.
Nas exposições que eu promovo sempre aprece algum bêbado para declamar meus poemas por que eu faço em área livre e eu acho sempre lindo ver essa inclusão acontecer por meio dos meus poemas. E por aí vai...

8º Eu sempre escrevi as coisas que eu senti, eu sempre escrevo as coisas que eu sinto e eu sempre vou escrever as coisas que eu sentir. Isso faz parte de mim e da minha identidade.
Quando eu era criança eu gostava de ver meus poemas no mural da escola.
Quando eu era adolescente eu gostava de ouvir meus poemas no intervalo das programações.
Quando eu tinha ente 18 a 23 anos eu digitava poemas pequenos, ia numa copiadora e fazia muitas cópias, e aonde eu ia eu distribuía tipo em ônibus, padaria, mercado, salão...

Quando eu tinha uns 25 anos eu tive meu primeiro computador aí conheci o Orkut, e tive uma conta nesta rede para divulgar meus poemas para as pessoas lerem. Os amigos.
Depois o Orkut praticamente morreu. E eu passei a ter o face eu era a nova arma de divulgação do momento, uma rede social super utilizada. E no faze eu fiz o mesmo processo, usei a rede para divulgar meus poemas.

Depois criei coragem e comecei a fazer exposições públicas gratuitas na orla da praia aqui da minha cidade, para que todos os tipos de pessoas pudessem ler o que sempre acontece.
Tio do picolé, tio do algodão doce, tia da penal, tio do queijo, gari, negros, brancos, gays, homens, mulheres, religiosos, ateus, eu não me importo. Todos eles passam pelas minhas exposições para ler meus textos e eu sinto uma gratidão sem tamanho por poder fazer isso.
Depois de algum tempo, muitos amigos me falavam para criar um blog, e eu até tentei, mas e fato, tentei por redes diferentes e não consegui me adaptar com os tipos de blogs.
Então nem sei como foi direito uma vez percebi que tinha o email e que o email dava a possibilidade do g+, eu achei a ferramenta simples e o público era perfeito.
Então eu publico diariamente e tento responder na medida do possível a todos os comentários e emails eu me são enviados.


9º Comecei a agrupar meus textos aqui no g+ e senti que aqui ficava bom para mim.
Aqui eu podia deixar meus textos esperando por pessoas interessadas em leitura. O público do face, por exemplo, é um público disperso, lá no face eu percebia que as pessoas curtiam sem ler, por que às vezes com 2 minutos de publicação eu tinha 120 curtidas e considerando que meus poemas são grandes, não daria tempo de ler nenhum deles em tão pouco tempo. Isso foi o que me fez repensar onde seria melhor publicar. Aqui no g+ eu sinto que as pessoas lêem.
A interação é boa. Além de a ferramenta ser super fácil de mexer e gratuita ela oferece uma visibilidade bacana para meus poemas em minha opinião.

10º Nada me desanima, por que eu escrevo sem obrigação. Quando estou triste eu escreve, quando estou alegre eu escrevo, quando estou cansada eu escrevo, quando estou com raiva eu escrevo. Eu sinto emoções o tempo todo, e eu as escrevo o tempo todo. Como pretendo apenas que as pessoas leiam, e eu tenho sempre quem leia, pelo menos até o momento, então eu não me sinto desanimada. Quando eu sou criticada em alguma coisa eu não me ofendo, nem me magôo, eu apenas faço um processo de decantação, deixo o pensamento esfriar e separo o que é crítica construtiva do que é crítica destrutiva, E pelo fato de me sentir aprendiz, eu tenho me atentar a tudo, eu não levo em consideração assuntos sem conhecimento, não discuto com ignorantes, e não levo em conta achismos. Então para mim é assim.
E onde eu pretendo chegar. Eu não sei! Eu pretendo chegar até onde a vida levar.
Eu pretendo continuar escrevendo sempre.
Eu tenho poucas certezas ou quase nenhuma talvez, mas uma coisa eu posso afirmar.
Eu nasci para caminhar com a poesia...

(Encontrei o meu lugar no mundo. O meu lugar é o lado da poesia...)